How to cite this article: Magalhães RLB, Teles SA, Reis RK, Galvão MTG, Gir E. Low completion rate of hepatitis B vaccination in female sex workers.Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(3):489-94. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0567Submission: 10-24-2016 Approval: 11-04-2016 ABSTRACT Objective: to assess predictive factors for noncompletion of the hepatitis B vaccination schedule in female sex workers in the city of Teresina, Northeastern Brazil. Method: 402 women were interviewed and, for those who did not wish to visit specialized sites, or did not know their hepatitis B vaccination status, the vaccine was offered at their workplaces. Bi-and multivariate analyses were performed to identify potential predictors for noncompletion of the vaccination schedule. Results: of the 284 women eligible for vaccination, 258 (90.8%) received the second dose, 157/258 (60.8%) and 68/258 (26.3%) received the second and third doses, respectively. Working at clubs and consuming illicit drugs were predictors for noncompletion of the vaccination schedule. Conclusion: the high acceptability of the vaccine's fi rst dose, associated with low completion rates of the vaccination schedule in sex workers, shows the need for more persuasive strategies that go beyond offering the vaccine at their workplaces. Descriptors: Sex workers; Immunization; Hepatitis B; Women; Vulnerable Populations. RESUMO Objetivo: avaliar fatores preditores de não completude do esquema vacinal contra hepatite B em mulheres que se prostituem em Teresina, Nordeste do Brasil. Método: Um total de 402 mulheres foi entrevistado e, para as que se negaram a irem a lugares especializados, ou desconheciam sua situação vacinal contra hepatite B, a vacina foi oferecida no local do trabalho. Análises bi e multivariadas foram realizadas para identifi car potenciais preditores de não completude do esquema vacinal. Resultados: Das 284 mulheres elegíveis para vacinação, 258 (90,8%) receberam a primeira dose, 157/258 (60,8%) e 68/258 (26,3%) receberam a segunda e terceira doses. Trabalhar em boates e consumir drogas ilícitas foram preditores de não completude do esquema vacinal (p<0,05). Conclusão: A elevada aceitabilidade da primeira dose da vacina, associada à baixa completude do esquema vacinal em profi ssionais do sexo, evidencia a necessidade de estratégia mais persuasiva que vá além da oferta da vacina no local de trabalho. Descritores: Profi ssionais do Sexo; Imunização; Hepatite B; Mulheres; População Vulnerável. RESUMEN Objetivo: Evaluar factores predictores del no completamiento del esquema de vacunación contra la hepatitis B en mujeres que se prostituyen en Teresina, noreste de Brasil. Método: Fueron entrevistadas 402 mujeres. Para las que se negaron a ir a lugares especializados o desconocían su situación de vacunación contra la hepatitis B, la vacuna fue ofrecida en lugar de trabajo. Fueron efectuados análisis multivariados para identifi car potenciales predictores del no completamiento del esquema de vacunación. Resultados: de las 284 mujeres elegibles p...