“…Nesta, os parasitas apresentam acentuado tropismo pelo SFM do baço, fígado, medula óssea e tecidos linfóides, o que pode gerar hipertrofia e hiperplasia do sistema macrofágico das vísceras, ocorrendo espleno e hepatomegalias e alterações na medula óssea (REY, 2001;NEVES, 2000;HARHAY et al, 2011, WHO, 2013b Com relação às vacinas para a referida patologia, existe um grande número de pesquisas nesta área, muitas com resultados promissores, porém, ainda não há vacinas disponíveis. Observa-se que a leishmaniose ainda se encontra em expansão no País, devido às mudanças ambientais, migração de indivíduos não imunes às áreas endêmicas, falha terapêutica e crescimento de cepas resistentes ao tratamento (MAIA et al, 2007;LINDOSO, LINDOSO, 2009;MITROPOULOS, KONIDAS, DURKIN-KONIDAS, 2010;COSTA et al, 2011 (WHO, 2009a(WHO, , 2009d(WHO, , 2011b(WHO, , 2012a A transmissão do bacilo (Figura 15) ocorre quando um indivíduo suscetível entra em contato, por meio de suas vias aéreas, com gotículas de aerossol, contendo o bacilo, geradas através da tosse de um indivíduo que apresenta doença ativa. A partir do momento em que o microrganismo se encontra nos alvéolos pulmonares, este é fagocitado por macrófagos alveolares e, em seu interior, multiplica-se dentro de fagossomos únicos, que não se fundem aos lisossomos.…”