“…A persistência de dentes decíduos é frequente em animais silvestres (Gioso et al, 2014), porém, a documentação de alterações dentárias em animais de vida livre é rara e esporádica. Alterações dentárias em mamíferos, como dentes supranuméricos ou ausentes e retenção de dentes decíduos são relatadas em leões-marinhos (Drehmer et al, 2004, Drehmer et al, 2009, lobos-marinhos (Drehmer e Ferigolo, 1996), cachorros-do-mato (Rossi Junior et al, 2013), morcegos (Rui e Drehmer, 2004), gambás (De Moraes et al, 2001), mão-pelada (Silva e Quintela, 2011;Bianchi et al, 2013), cachorros (Gaspar e Amaral, 1995;Lacerda et al, 2000), cavalos (Dixon et al, 2005) e gatos (Gawor e Niemiec, 2014;Langley-Hobbs et al, 2015). Aghashani et al (2016), estudando crânios de lince-pardo (Lynx rufus californicus), identificou a persistência de três incisivos mandibulares em duzentos e setenta e sete crânios analisados, sendo um crânio com dois dentes persistentes e um crânio com apenas um dente persistente.…”