Variantes climáticas e sua relação com as doenças de origem infecciosa: uma revisão integrativa

Abstract

Os fatores antropogênicos como deslocamento de populações, aglomerações e o processo acelerado e precário de urbanização em consonância aos fatores climáticos criam condições para aumento rápido de doenças transmissíveis, principalmente as de origem infecciosa. Este estudo corrobora com a ideia de que as variações do clima podem causar efeitos indesejáveis sobre o estado saudável do homem, de formato direto e/ou indireto. O objetivo da presente revisão foi investigar e analisar os estudos existentes na literatura acerca da relação existente entre as variantes climáticas e as doenças de origem infecciosa. Trata-se de uma revisão bibliográfica qualitativa, descritiva, do tipo Revisão Integrativa da Literatura, baseada em investigações científicas divulgadas entre 2015 a 2020. Efetuou-se buscas nas bases de dados: SciELO, LILACS e MEDLINE. A coleta dos estudos foi posta a um instrumento do formulário autenticado por Ursi e Galvão (2015) adaptado. Para análise das informações, foi utilizada a Análise de Conteúdo Temático de Bardin (ACTB). Identificaram-se no total 220 publicações, sendo 203 no MEDLINE, 14 no LILACS e 03 na SciELO. Amostra final foram de 13 produções. O quantitativo de pesquisas brasileiras acerca da temática foi inferior ao esperado, o que é capaz de ser justificado, talvez, pela escolha das palavras-chave. A temperatura, a umidade, a intervenção antropogênica entre outros, alteram ou influenciam de alguma forma na disseminação desta infecção, isto acende advertência para a importância de uma aproximação inter e multidisciplinar, mas partindo uma perspectiva ética sustentável e justa que permita a convivência digna e equilibrada com todos os seres vivos.

Reflexões de enfermeiros gestores e ingerências de seu trabalho na Atenção Primária em Saúde em um município da região metropolitana de Belém

“…A pesquisa exploratória trata de uma seção de investigação primária e com pouca abordagem da literatura publicada (Silva, 2020). Se tratando de abordagem qualitativa, esta apresenta os autores de uma pesquisa como indivíduos protagonistas do estudo, visto que através de suas interpretações, surgem as novas indagações científicas (Pereira et al, 2018;Lima et al, 2021 A identificação dos entrevistados se deu por meio de códigos e não pelo nome dos mesmos. Esses códigos serão letras (Participante A, Participante B...), preservando, assim, suas identidades, bem como especificações dos princípios éticos das pesquisas em ciências humanas e sociais da resolução Nº 510, de abril de 2016, respeitando portanto a garantia de assentimento ou consentimento dos participantes das pesquisas, esclarecidos sobre seu sentido e implicações, da confidencialidade das informações, da privacidade dos participantes e da proteção de sua identidade, inclusive do uso de sua imagem e voz e a garantia da não utilização, por parte do pesquisador, das informações obtidas em pesquisa em prejuízo dos seus participantes.…”

A destruição da biodiversidade como emergência para saúde global

“…Como consequência a essa intensificação, assistimos um aumento de 0,18º C por década na temperatura do planeta, aumento nos níveis do mar, e o derretimento desenfreado dos glaciares. Além disso, os padrões de precipitação sofreram alterações e eventos climáticos extremos tornaram-se mais intensos e frequentes, com consequente impacto na saúde humana (LIMA et al, 2021). Segundo a OMS ( 2013) o número de desastres naturais triplicou desde 1960, e todos os anos esses desastres resultam em mais de 60 mil mortes, principalmente em países de renda baixa.…”

A Crise na Biodiversidade e suas Reverberações na Saúde Humana: um Panorama Teórico

“…Dado o fato dessas alterações no clima levarem a flutuações no provimento de recursos para esses animais (reservatórios), que podem em um momento de grande abundância se proliferar e, por consequência induzirem surtos epidêmicos, ou, quando contrário, em quadros de escassez extrema esses organismos podem se aproximar dos ambientes urbanos/domésticos acarretando numa maior possibilidade de contagio entre o patógeno presente naturalmente nesses reservatórios naturais e seres humanos. Exemplo disso é foi o surto ocasionado pela doença de Lyme nos Estados Unidos e por hantaviroses na América do Sul (ESTELLITA-LINS, 2020); (LIMA et al, 2021).…”