“…A prevalência da segurança pode também induzir-nos ao facto de as assistentes sociais considerarem que algumas pessoas idosas, nomeadamente aqueles mais dependentes funcional e cognitivamente, desconsideram múltiplos riscos (e.g., risco de queda), imprimindo na cultura do cuidado às pessoas idosas em ERPI, procedimentos mais diretivos e rígidos (Schenell et al, 2020). Este fenómeno, como abordámos na primeira parte deste trabalho, pode levar a posturas mais "passivas", à inibição do exercício da liberdade, da autonomia, da capacidade de tomada de decisão e da participação plena, tal como à diminuição do autoconceito e autoestima, da privacidade, do sentido de pertença e do bem-estar (HerazoBeltrán et al, 2017;Medeiros et al, 2020;Nogueira et al, 2016;Petriwskyj, Gibson & Webby, 2018;José & Teixeira, 2014) Touza, 2020;Crispim, 2020;Crispim & Luz, 2020;Petriwskyj, Gibson & Webby, 2018).…”