Introdução: O processo de envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo e individual, que pode levar a alterações no funcionamento dos sentidos corporais causando limitações no controle postural e vertigem. Idosos com vertigem apresentam risco elevado de quedas, o qual pode estar associado ao comportamento cinesiofóbico. Objetivo: Avaliar risco de queda, mobilidade funcional e cinesiofobia em idosos com vertigem. Metodologia: Foram avaliados nove idosos com diagnóstico de vertigem, sendo um homem e oito mulheres, com idade média de 74,7 (±3,91) anos. A cinesiofobia foi avaliada pela Tampa Scale of Kinesiophofia (TSK). O risco de quedas e mobilidade foram avaliados, pelos testes Timed Up and Go Test (TUGT) e TUG com tarefa cognitiva (TUGcog). Os dados foram analisados no software estatístico R versão 4.2.1. Resultados: A média de pontos na TSK foi de 35,3 pontos, indicando presença de cinesiofobia em quatro idosos (44,4%) e dois destes foram classificados com risco de queda de acordo com o tempo de execução no TUGcog. O tempo médio para realizar o TUGT foi de 7,12 (±0,98) segundos e o tempo médio para realizar o TUGcog foi de 9,08 (±1,42) segundos. A diferença entre os tempos de realização dos dois testes foi estatisticamente significante (p=0,003). Não foi encontrada correlação entre os tempos de realização dos testes TUGT e a TSK. Conclusão: Idosos com vertigem não apresentam risco de queda pelo TUGT e TUGcog e, realizaram o TUGcog com tempo significativamente maior do que TUGT. Ainda, quatro idosos apresentaram cinesiofobia que foi independente do risco de queda.