Resumo: Este artigo emprega estudos de atribuição de autoria para propor que é possível distinguir um dramaturgo trabalhando conjuntamente com outro (em colaboração) de um que emprega recursos linguísticos reconhecíveis de outro poeta (imitação). Partindo do pressuposto de que a identidade é celular e sistêmica enquanto a imitação é seletiva e semiótica, verifica-se três trechos de Henrique VI Parte I, na qual William Shakespeare e Christopher Marlowe trabalharam colaborativamente.