Este artigo explora a interseção entre a neurociência e a prática educacional com foco na promoção da inclusão social. A busca por estratégias pedagógicas mais eficazes, embasadas em percepções neurocientíficos, ganha relevância, especialmente quando associada ao anseio por ambientes educacionais mais acessíveis e inclusivos. Assim, por meio da neurociência, novas práticas pedagógicas podem ser incorporadas no meio educacional para promover, assim, uma inclusão social no mundo contemporâneo. Diante disso, esta pesquisa adotou uma abordagem exploratória-descritiva, associada a uma revisão de literatura abrangente para analisar a interação entre esses dois campos. Por meio das contribuições de autores da área como Eric Kandel, Howard Gardner, Sir Ken Robinson e Pink, oferecendo uma base sólida para compreender as nuances da neurociência aplicada à educação inclusiva. Os resultados destacaram estratégias pedagógicas embasadas em percepções neurocientíficos, como abordagens multimodais e consideração dos ritmos circadianos, como cruciais para a personalização do ensino. Mesmo com os desafios persistentes, como a formação de professores e o acesso equitativo a recursos, ressaltou-se a necessidade de abordagens colaborativas. As conclusões finais apontaram para a urgência de integrar efetivamente os conhecimentos neurocientíficos no cenário educacional, visando à criação de ambientes verdadeiramente inclusivos, e destacaram a importância de transformar as reflexões em ações concretas para promover mudanças significativas no panorama educacional.