Dentro do cenário de disputas à consolidação política e crises no último século da República Romana, as redes de interação interpessoal emergem enquanto um recurso primável àqueles indivíduos públicos que buscavam ascender na carreira pública. Assim, buscando ampliar a discussão a respeito da magnificência da sociabilidade dentro da República Romana, o artigo volta-se à figura do senador Marco Túlio Cícero, o qual enquanto um homem novo usufruiu enormemente de seus relacionamentos interdependentes. Discutindo a maleabilidade desses vínculos à época, considera-se a relevância da amicitia ciceroniana enquanto uma ferramenta à resolução de crises. Matizando essa discussão, expõe-se a aproximação entre Cícero e Pompeu, refletindo como essa sociabilidade entre as partes garantiu uma influência recíproca na construção de suas carreiras.