O estudo objetiva tecer reflexões acerca da liderança de mulheres negras na enfermagem e suas interfaces com o racismo estrutural. Método: Trata-se de um ensaio teórico-reflexivo, construído a partir da literatura produzida sobre a temática em pauta. Para subsidiar essa reflexão, realizaram-se buscas nas bases de dados nacionais e internacionais PubMed, MEDLINE; LILACS; ScieLO, sem limite temporal, pelos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), nos idiomas português e inglês: “racismo”, “enfermeiras” “liderança”. Resultados: Com base nos parâmetros citados, chegou-se ao número de 02 publicações. A palavra racismo não aparece nos títulos dos estudos, o que corrobora mais uma vez para a forma silenciosa que as dinâmicas sociais se estruturam a fim de manter o status quo de indivíduos brancos nas principais discussões e estudos. Conclusão: Nota-se que o Brasil carece de estudos que envolvam a liderança de enfermagem por mulheres negras, essa invisibilidade revela interface destas com o racismo estrutural.