2014
DOI: 10.5902/2236672515654
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Vida e trabalho dos cortadores de cana: migração, assalariamento temporário e labor nos canaviais paulistas

Abstract: RESUMO:O objetivo do presente artigo é analisar alguns aspectos gerais das condições de vida e de trabalho dos cortadores de cana brasileiros. Para tanto, este trabalho foi dividido em duas partes. Na primeira, será discutido quem são, de onde partem e quais os motivos que levam esses trabalhadores a buscarem emprego nas diversas usinas de açúcar e álcool do país. Essa primeira parte é necessária para que se possa deixar claro a importância desse assalariamento temporário e da renda obtida por seu intermédio p… Show more

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“…As conquistas decorrentes dessas mobilizações foram gradativamente rechaçadas para que as agroindústrias canavieiras retomassem o padrão de superexploração que havia sofrido alguma desestabilização. Os trabalhadores migrantes foram contrapostos aos trabalhadores locais para conter ganhos reais nas negociações salariais (Guanais, 2014) e reduzir os custos de formalização com as formas precarizadas de contratação como as "fraudoperativas" (Rezende, 2011). A mecanização da colheita e do plantio também foi empregada para pressionar salários e produziu, como efeito complementar, a intensificação destas duas atividades que são remuneradas por produtividade (Rumin, Navarro, & Perioto, 2008).…”
Section: Resultsunclassified
“…As conquistas decorrentes dessas mobilizações foram gradativamente rechaçadas para que as agroindústrias canavieiras retomassem o padrão de superexploração que havia sofrido alguma desestabilização. Os trabalhadores migrantes foram contrapostos aos trabalhadores locais para conter ganhos reais nas negociações salariais (Guanais, 2014) e reduzir os custos de formalização com as formas precarizadas de contratação como as "fraudoperativas" (Rezende, 2011). A mecanização da colheita e do plantio também foi empregada para pressionar salários e produziu, como efeito complementar, a intensificação destas duas atividades que são remuneradas por produtividade (Rumin, Navarro, & Perioto, 2008).…”
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