DOI: 10.47749/t/unicamp.2015.946101
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Vilegiaturas de prazer e a formação de uma cultura burguesa na cidade balneária de Poços de Caldas entre os anos de 1930 e 1940

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“…Era preciso, para isto, desligar toda a aura mística e mágica que envolvia este elemento e dotá-lo de cientificidade para que, enfim, ele figurasse como adequado às curas e à regeneração do corpo. (MARRICHI, 2009) No Brasil, Marrichi (2009Marrichi ( , 2015 e Medeiros (2016) Por outro lado, não havia consenso sobre as possibilidades que um rio que margeava a cidade oferecia para além daquela de ser um espaço de trabalho e uma via de deslocamento.…”
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“…Era preciso, para isto, desligar toda a aura mística e mágica que envolvia este elemento e dotá-lo de cientificidade para que, enfim, ele figurasse como adequado às curas e à regeneração do corpo. (MARRICHI, 2009) No Brasil, Marrichi (2009Marrichi ( , 2015 e Medeiros (2016) Por outro lado, não havia consenso sobre as possibilidades que um rio que margeava a cidade oferecia para além daquela de ser um espaço de trabalho e uma via de deslocamento.…”
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“…Esses discursos, postulados por médicos, higienistas, sanitaristas, arquitetos e professores, promoviam estratégias de aproximação e aproveitamento da natureza, como a criação de parques e jardins urbanos(SEGAWA, 1996;MOTA, 2012), clubes e associações esportivas, novos e amplos espaços escolares (SOARES E ROCHA, 2020). Ainda, desenvolveu-se a partir desse ideário uma cultura de viagens de férias(ASSUNÇÃO, 2012;MARRICHI, 2015;MEDEIROS, 2016;SANTOS FILHO, 2008) e do veraneio em cidades onde a natureza era auxiliar das curas e regenerações, como as estâncias hidrominerais e aquelas do litoral(MARRICHI, 2009; MEDEIROS E SOARES, 2017;SCHOSSLER, 2013).A própria relação com o tempo era considerada nessa comparação. O tempo da cidade era aquele mecânico, do trabalho, das pausas pré-definidas; ao contrário, o tempo da natureza era o cíclico, marcado pelo dia e a noite, pelas estações do ano.…”
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