Violence as the Most Frequent Cause of Oral and Maxillofacial Injuries among the Patients from Low- and Middle-Income Countries—A Retrospective Study at a Level I Trauma University Emergency Department in Switzerland

Abstract

<jats:p>Preventive strategies can be developed by gathering more information about oral and maxillofacial injuries and oral pathologies in immigrants from low- to middle-income countries (LMIC). Additional information on the quality of care can also improve the allocation of clinical resources for the management of these patients. We studied immigrants from LMIC who presented in the emergency department (ED) at Berne University Hospital with dental problems or oral or maxillofacial injuries. The patient data included age, gender, nationality, the etiology and type of trauma and infection in the oral-maxillofacial area, and overall costs. The greatest incidence of maxillofacial injuries was observed in the age group of 16–35 years (n = 128, 63.6%, p = 0.009), with males outnumbering females in all age groups. Trauma cases were most frequent in the late evening and were mostly associated with violence (n = 82, 55.4%, p = 0.001). The most common fracture was fracture of the nose (n = 31). The mean costs were approximately the same for men (mean = 2466.02 Swiss francs) and women (mean = 2117.95 Swiss francs) with maxillofacial injuries but were greater than for isolated dental problems. In conclusion, the etiology of dental and maxillofacial injuries in immigrants in Switzerland requires better support in the prevention of violence and continued promotion of oral health education.</jats:p>

Trends in Operative Complex Middle and Upper Maxillofacial Trauma: A 17‐Year Study

“…Interpersonal violence is known to be one of highest causes of facial trauma in the United States and worldwide and is more pronounced in urban environments. [30][31][32] Surprisingly, the increase in assault as a mechanism at LAC +USC contrasts with a gradual decline in the number of aggravated assaults per 100,000 population in California 33 and overall crime rates in Los Angeles. 34,35 This may infer that whereas assault numbers decreased in the city, the nature and severity of remaining assaults were significantly morbid and necessitated operative intervention.…”

“…Perhaps the most interesting finding is that assault was the most common mechanism of injury overall with a rising number of attributed fractures over time. Interpersonal violence is known to be one of highest causes of facial trauma in the United States and worldwide and is more pronounced in urban environments 30–32 . Surprisingly, the increase in assault as a mechanism at LAC+USC contrasts with a gradual decline in the number of aggravated assaults per 100,000 population in California 33 and overall crime rates in Los Angeles 34,35 .…”

Estudo retrospectivo do trauma maxilofacial decorrente de violência atendido em um pronto socorro hospitalar

“…A participação da violência interpessoal como causa, considerando o período de 2003 a 2022, tem variado entre os vários estudos sobre características do trauma maxilofacial, indo de 13,1% até 59,3% dos casos (Moore et al, 2015;Farias et al, 2017). O fator geográfico constitui uma das influências observadas, variando conforme o continente ou país, sendo de 39% na Europa (Boffano et al, 2015), de 24,4% na Grécia (Rallis et al, 2015), 27,7% na Itália (Roccia et al, 2016), 28,8% na Alemanha (Goedke et al, 2019), 39% na França (Pham-Dang et al, 2014, 59,3% na Suíça (Loutroukis et al, 2020) a 59,4% dos casos na Romênia (Juncar et al, 2021). Nos Estados Unidos tem sido descritos índices variando de 41 a 44,9% dos casos (Alvi et al, 2003;Halsey et al, 2017), com a violência interpessoal representando a principal causa de trauma maxilofacial.…”

“…Essa variação pode ser explicada devido à natureza dos trabalhos, em que a maior tendência a desproporção ocorre nos estudos que abordam fraturas maxilofaciais com necessidade de internação hospitalar, dado que é mais comum encontrar fraturas no sexo masculino conforme esses estudos, além disso essa divergência poderia ser explicada pela menor ocupação e exposição nos espaços sociais por parte da mulher quando os estudos são realizados em locais com menor desenvolvimento urbano. Sendo assim, vale ressaltar que nosso trabalho demonstra um número maior de mulheres com trauma maxilofacial decorrente de violência do que foi relatado em outros estudos a partir da razão homem: mulher (Santos, 2002;Businger et al, 2012;Goulart et al, 2014;Silva et al, 2014;Roccia et al, 2016;York et al, 2019;Loutroukis et al, 2020). É interessante notar que quando analisamos a proporção entre os sexos masculino: feminino nas casuísticas de trauma maxilofacial em geral no Brasil, os índices variam de 3:1 a 11,2:1, indicando que mais mulheres sofrem de trauma maxilofacial decorrente de violência interpessoal de acordo com nosso estudo (Wulkan et al, 2005;Brasileiro;Passeri, 2006;Macedo et al, 2008;Carvalho et al, 2010;Farias et al, 2017).…”

“…do atendimento na emergência hospitalar (Macedo et al, 2008). Dentre as diversas causas os traumas maxilofaciais decorrente de violência tem sido expressivo, se tornado a causa mais frequente dos atendimentos hospitalares em muitos países, bem como no atendimento em departamentos de medicina legal (Wulkan et al, 2005;Boffano et al, 2015;da Nóbrega et al, 2017;Porter et al, 2019;Loutroukis et al, 2020). O manejo dessas lesões pode necessitar, além dos cirurgiões bucomaxilofaciais, de uma equipe multidisciplinar para o pronto atendimento, como neurocirurgiões e cirurgiões plásticos, a depender de sua extensão e deformidades.…”