Violence in Intimate Relationship between Same-Sex Partners: Prevalence Study

Abstract

This study aimed to characterize the prevalence of violence in intimate relationships between same-sex partners in Portugal using the Revised Confl ict Tactics Scales. The study included 168 participants, mainly women (76.2%), who were between 18 and 35 years of age with an average age of 22.5 (SD = 3.79). In terms of perpetration, the results showed higher rates for psychological aggression (70.2% mild and 29.8% severe), physical abuse that leaves no sequelae (26.8% mild and 9.5% severe) and mild sexual coercion (28%).Regarding victimization, a high rate of minor psychological aggression (69.2%) was also found. The men admitted to adopting more behaviours related to both minor and severe sex ual coercion. A positive and signifi cant relationship was found between the duration of an intimate relationship and victimization by minor psychological aggression. These results suggest the need to develop specifi c support interventions for different types of victims, as well as the need to implement more prevention efforts tailored to different situations.Keywords: Violence, intimate relationships, same-sex partners, prevalence. Violência nas Relações Íntimas entre Parceiros do Mesmo Sexo: Estudo de Prevalência ResumoEste estudo procurou caracterizar a prevalência da violência nas relações íntimas entre parceiros do mesmo sexo em Portugal, recorrendo às Escalas de Táticas de Confl ito Revisadas. Participaram neste estudo 168 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, cuja média de idade foi de 22,5 anos (DP=3,79), sendo a maioria do sexo feminino (76,2%). Em termos de perpetração, os resultados revelaram uma elevação da agressão psicológica (70,2% na ligeira e 29,8% na severa); uma ligeira elevação dos atos que não deixam sequelas (26,8% no ligeiro e 9,5% no severo) e, ainda, uma preponderância da coerção sexual ligeira (28%). Em relação a vitimação, constatou-se igualmente uma preponderância da agressão psicológica ligeira (69,2%). Os homens admitiram adotar mais comportamentos de coerção sexual, tanto na forma ligeira como severa. Foi ainda possível apurar a existência de uma relação positiva e signifi cativa entre a duração do relacionamento íntimo e a vitimação por agressão psicológica ligeira. Estes resultados apelam à elaboração de respostas de apoio específi cas para os diferentes tipos de vítimas, bem como a aposta na implementação de esforços preventivos mais contextualizados às diferentes realidades.Palavras-chave: Violência, relações íntimas, parceiros do mesmo sexo, prevalência.

Gender and Same-Sex Intimate Partner Violence: A Systematic Literature Review

“…27, nº 1, p. 127-139 -March/2019 2005) showed that they are inferior to those of OSIPVs. These results contrast those found by Costa and colleagues (2011), in which SSPIV rates are higher than OSIPV rates, and by Santos and Caridade (2017), in which prevalence rates in SSIPV are alarming (perpetration rates of 92.3% and victimization rates of 91.7%). It is important to point out that there is no consensus in the literature about prevalence rates in SSIPV (Barret & Pierre, 2013).…”

Stay or Leave Abusive Dating Relationships: Portuguese Victims’ Reasons and Barriers

“…In this sense, seeking to understand the victim's reasons and the process inherent to the decision to remain in or leave an abusive relationship, is essential for the support provided to DV victims, as well as to mitigate the consequences/effects that may arise for their welfare. Although there are already some Portuguese studies documenting the disturbing indicators of DV among young people in Portugal (e.g., Caridade 2018;Guerreiro et al 2017;Machado et al 2010;Neves et al 2016;Santos and Caridade 2017), specific studies conducted with DV victims are scarce in the context of Portuguese reality. In addition, other Portuguese studies (e.g., Cerejo 2014;Pinto 2018) that have attempted to analyse the reasons for maintaining or leaving abusive relationships mainly focus on marital relationships.…”

“…The results of this important Portuguese research revealed that violence in intimate relationships was a hidden reality, strongly conditioned by the dominant system of values, norms and social models, thus increasing a progressive interest on the part of the scientific community to explore this problem. Since then, several additional Portuguese (e.g., Machado et al 2010;Neves et al 2016;Santos and Caridade 2017) studies were developed, documenting the higher prevalence of dating violence (DV), and demonstrating that it is a widespread problem. Other international studies for self-protection and prevention of future violence (Caridade 2018).…”

Revisión sistemática sobre características metodológicas en el estudio de la violencia de pareja en hombres que tienen sexo con hombres

“…La violencia de pareja puede definirse como aquellos actos violentos que se realizan de manera física, sexual y psicológica por la pareja (Longobardi & Badenes-Ribera, 2017). Se trata de un área temática dentro de las relaciones interpersonales, cuyo estudio inicia en los años setenta (González et al, 2016;Santos & Caridade, 2017) orientando su análisis, principalmente, en las parejas heterosexuales (Whitehead et al, 2020). Es así como la investigación de este fenómeno centrada en parejas del mismo sexo surge a finales de los años ochenta y principios de los noventa (Badenes-Ribera et al, 2016) como resultado de haberse considerado un problema de salud (Kubicek, 2018;Pagliaro et al, 2019;Santos & Caridade, 2017).…”

“…Se trata de un área temática dentro de las relaciones interpersonales, cuyo estudio inicia en los años setenta (González et al, 2016;Santos & Caridade, 2017) orientando su análisis, principalmente, en las parejas heterosexuales (Whitehead et al, 2020). Es así como la investigación de este fenómeno centrada en parejas del mismo sexo surge a finales de los años ochenta y principios de los noventa (Badenes-Ribera et al, 2016) como resultado de haberse considerado un problema de salud (Kubicek, 2018;Pagliaro et al, 2019;Santos & Caridade, 2017). Es probable que por ser un área joven de estudio En este contexto, es importante resaltar que el estudio de esta población presenta algunas dificultades para su análisis, siendo una de las principales el heterocentrismo (De Jesus, 2013), que puede manifestarse en diversas cuestiones como el prejuicio sexual; esta conducta puede evidenciarse por medio de un rechazo verbal, discriminación y ataques físicos, los cuales también pueden tener un impacto negativo en la salud mental (Gómez & Barrientos, 2012).…”