“…O campo temático "Autonomia da mulher rural" relaciona-se a pouca autonomia da mulher rural nos diversos espaços e serviços, entre eles os serviços de saúde; a existência de constrangimentos por parte da mulher acerca de pronunciamento quando acompanhadas do esposo; entretanto, as mulheres Nessa perspectiva, as representações de culturas de masculinidade e feminilidade dominantes, por exemplo, quanto à instituição de poder e valor de troca para o trabalho, podem ser avaliadas nas repercussões da utilização desigual dos atributos de uns e de outros, como a utilização da força física enquanto ferramenta e exercício desse poder, sendo que na aceitação e na naturalização desse exercício assenta-se a perpetuação dos atos violentos (COSTA, et al 2015). Ainda na percepção desse autor, a violência em diferentes dimensões nega a autonomia à parte da relação submetida, nega-lhe a possibilidade de ser autônoma, de constituir-se como capaz de autonomia na relação.…”