O presente estudo é de cunho qualitativo, transversal, exploratório e descritivo, tendo como intuito analisar a percepção dos profissionais de enfermagem sobre a violência no ambiente laboral no Hospital Universitário do Triângulo Mineiro e suas inter-relações com o sofrimento mental, buscando estratégias para minimizá-lo. A coleta de dados foi realizada por meio de dez entrevistas semiestruturadas organizadas em um corpus textual, submetidas à análise no software IRAMUTEQ, utilizando as ferramentas Análise de Similitude e Nuvem de Palavras, com leitura e interpretação dos dados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados demonstraram que as profissionais vivenciaram violência laboral, resultando em tratamentos psicológicos e psiquiátricos para sintomas de ansiedade, depressão, Síndrome de Burnout e Síndrome do Pânico. Cinco categorias emergiram da análise: Vínculos de trabalho; Violência laboral e suas facetas; Sobrecarga de trabalho dos enfermeiros; Dificuldades de afastamentos laborais; e Sugestões de melhorias das condições de trabalho. Ao compreender a percepção das profissionais que enfrentam a violência no trabalho, é necessário buscar estratégias de prevenção e promoção da saúde mental que envolvam essa categoria no hospital, utilizando as próprias sugestões das entrevistadas, objetivando encontrar possíveis soluções para a violência laboral.