“…Assim como ocorrera no período medieval europeu, as casas coloniais brasileiras eram compartilhadas entre os familiares, os agregados e os escravos. Conforme ponderou Lemos (1989), o zoneamento das casas seguia mais ou menos a mesma sequência: salas de receber na frente; alcovas e dormitórios na zona Cresceu também o número de objetos de afirmação da individualidade, como os tapetes, quadros espelhos, diários, bibelôs e álbuns de fotos, mas especialmente, iniciou-se a individualização e espacialização dos espaços da casa (LEMOS, 1989;SOBRAL, 2009;ROCHA, 2010;ANDRADE, 2011;THIBES, 2014;CANCELIER, 2016).…”