Vivências de estudantes de enfermagem no início da pandemia da Covid-19: abordagem qualitativa

Abstract

Objetivo: Compreender a vivência de estudantes de enfermagem no início da pandemia da Covid-19. Método: Estudo exploratório, com abordagem qualitativa, realizado com 36 estudantes de enfermagem, matriculados em universidade pública brasileira. Dados coletados por videoconferência e entrevista semiestruturada, submetidos à análise de conteúdo. Resultados: Emergiram duas categorias: “Ser estudante de enfermagem em tempos de pandemia da Covid-19 e ensino remoto de emergência” e “Transformações no cotidiano dos estudantes no início da pandemia”. A vivência dos estudantes se revelou exaustiva e estressante, interferindo na saúde e no bem-estar. O cotidiano dos participantes foi marcado por mudanças, sobretudo, na experiência com o ensino remoto de emergência, que exigiu o desenvolvimento de estratégias adaptativas. Conclusão: O planejamento e o uso de estratégias de promoção da saúde e apoio contínuo aos estudantes que vivenciaram o contexto da pandemia, pelos cursos de enfermagem, tornam-se importantes.

Ensino Remoto Emergencial e a formação em Enfermagem durante a pandemia do COVID-19: Uma revisão narrativa

“…al, (2022) observou-se que a eficácia do modelo de ensino híbrido se deve a sua abordagem inovadora e flexível, proporcionando uma relação custo-benefício positiva. Além disso, destaca-se a capacidade desse método em capacitar os alunos, conferindo-lhes um papel central no seu próprio processo de aprendizagem, resultando em impactos positivos no desempenho acadêmico (De Lima et al, 2022).…”

“…Frente a proibição de realizar aulas presenciais no início da pandemia, o ERE se revelou como um importante fator estressante, como observado por Lima et al, (2022), onde, em pesquisa exploratória realizada com estudantes de enfermagem, concluiu-se através de relatos que essa modalidade de ensino não parecia ser uma abordagem que favorecesse o protagonismo e a autonomia dos estudantes em seu percurso formativo. Foram expressas queixas e insatisfações relacionadas à experiência com o ambiente de ensino virtual, incluindo a necessidade de adaptação a novas estratégias educacionais, o desenvolvimento de habilidades em Tecnologias de Informação e Comunicação durante o processo formativo e as dinâmicas do ambiente doméstico (Lima et al, 2022).…”