Vivências De Juventudes Em Espaços Urbanos: Grafite E Pichação Como Expressões De Subjetividade

Abstract

Grafites e pichações são recursos privilegiados de aproximação entre processos psicossociais constitutivos das juventudes e movimentos sociais. Para tanto, objetiva-se refletir sobre as juventudes no contexto urbano e estabelecer suas relações psicossociais com os territórios e seus processos de constituição mútua, por meio do registro de 224 fotografias em 24,2 quilômetros de vias públicas de Maceió, Alagoas. Na análise qualitativa delinearam-se 326 inscrições, presentes nas imagens, com as categorias temáticas: Assinaturas, Torcida Organizada e Política. Os resultados indicam o grafismo urbano como objetivação da pluralidade das juventudes em suas marcas, discursos e utilização de via alternativa aos canais hegemônicos de comunicação. Conclui-se que as inscrições urbanas grafites/ pichações são expressões da subjetividade. Ideias políticas, culturais, desportistas, vivenciadas na cidade são compartilhadas e difundidas, por essas produções, e constituem memória, com seus conteúdos sociais e históricos, ou seus efeitos estéticos - das formas e cores - que as constituem.

A precarização do trabalho e a desumanização psicossocial em produções cinematográficas

“…A cidade e sua organização como expressão da (re)ordenação psicossocial a partir dos modos de produção Tomamos como ponto de partida a cidade e a forma como está organizada, como produto e produtora de processos de subjetivação (Bueno, Rocha & Oliveira, 2019). Chaplin (1936) retrata uma cidade que reproduz os padrões observados na fábrica, parecendo uma grande esteira (de concreto, asfalto e aço) que leva trabalhadores em uma única direção: a fábrica.…”

Espaços potenciais-proximais virtuais: relato de experiência educacional em tempos de pandemia da Covid-19

“…Guiou-se pelo questionamento "O que é Arte?" a partir de grafites, pichações, pinturas rupestres, poemas e diferentes formas de expressão artística, temáticas pesquisadas pelo próprio grupo [4,14], as quais ampliaram a perspectiva da Arte centralizada em produções convencionais (presentes em museus e de autores e autoras reconhecidas) para estabelecer uma compreensão de uma produção artística pertencente ao gênero humano [13].…”