“…Foi demonstrado nesse artigo a complexidade da assistência à mulher com o objetivo de estabelecer a amamentação, isso porque é necessário que esses profissionais tenham apoio do sistema de saúde, seja com educação continuada, capacitações e atualizações, estrutura de trabalho.Ainda nesse estudo, se observou a importância das estratégias de educação e de promoção ao aleitamento materno, e que essas devem ser implementadas antes e após o parto, sendo assim fundamental o treinamento da equipe de enfermagem.Entre os desafios, também se encontram as crenças da comunidade. O consumo de outros leites tem frequência bastante elevada em crianças com idade de zero a cinco meses(SANTOS et al, 2018).Além disso, Dominguez et al(2017), também expõem o uso de chupetas e mamadeiras como um desafio para a amamentação e para o Enfermeiro, assim como toda a rede social em que está permeada a vida da lactante, tal qual exerce forte e singular influência nas condutas dessa mulher durante o período de amamentação.SegundoMaciel et al (2016), em seu estudo que avaliou o desmame precoce em etnias indígenas dos povos originários do Amazonas, verificaram que entre as três etnias havia distinção, e a chance de desmame precoce triplicou em uma delas, na etnia Katukina, e entre os motivos, estavam numa taxa de 70,8% que a mãe tirou do peito, e que a mãe ficou novamente grávida, somado ao fator que voltou a estudar, atingindo a taxa de 12,5%.Para Bas et al(2017) o nível de escolaridade, assim como situação empregatícia das mães, está intimamente ligados ao desmame precoce, mas os autores avaliaram que o que provoca a interrupção da amamentação é 24,1% pensaram que seu leite havia secado, 17,2% acharam que a criança estava grande demais para ser amamentada e 15,9% interromperam devido a outra gravidez.Outra dificuldade refere-se à orientação do enfermeiro no período pré e pós-parto, onde no estudo de Eusébio et al(2017), as entrevistadas afirmaram que não tomaram conhecimento de nenhuma orientação durante a gravidez. Das que tiveram orientação com o corpo de enfermagem foram no período pós-parto, na maioria das vezes quando já enfrentavam alguma dificuldade o que acarretou na procura por ajuda.De acordo comPrimo et al (2019), embora as nutrizes tenham saberes em relação à prática do aleitamento materno, em determinados momentos demonstravam dúvidas que influenciam diretamente na manutenção dessa prática.…”