A formação da consciência social dos jovens no horizonte da Educação Histórica educação | Santa Maria | v. 40 | n. 3 | p. 591-604 | set./dez. 2015 No Projeto "Consciência Histórica-Teoria e Práticas" que, têm explorado as narrativas de jovens lusófonos acerca do mundo contemporâ-neo, numa primeira fase, participaram estagiários de História de três universidades portuguesas, e em fases subsequentes, jovens em final de escolaridade obrigatória em Portugal, Brasil e Moçambique. A análi-se indutiva das narrativas sugeriu que os jovens destes países revelam uma identidade nacional relativamente fundamentada, sem xenofobias. Quanto às narrativas globais, as dos jovens portugueses e moçambica-nos aparecem muito menos substanciadas do que as nacionais, enquanto as dos jovens brasileiros narram a um mesmo nível a História do país e do mundo, interligando-as. As produções portuguesas e brasileiras mostram poucos protagonistas, emergindo apenas alguns "vilões". Por outro lado, os jovens brasileiros e moçambicanos mostram-se interventivos face ao presente.
PALAVRAS-CHAVE:Consciência histórica; Educação histórica; Narrativas históricas de jovens.In the project "Historical Consciousness -Theory and Practices" has been exploring the narratives about the contemporary world, in the first phase of those studies the participants were a group of preservice trainees from three portuguese universities; in subsequent phases, the participants were youngsters attending the final years of compulsory schooling, from several regions in Portugal, Brazil, and Mozambique. The inductive analysis suggested that the youngsters reveal a relatively wellgrounded national identity, showing no signs of xenophobia. However, the world accounts given by Portuguese and Mozambican youngsters appear much less substantiated than the national ones, contrary to those of the Brazilians, who account for the history of their country and the world at the same level, interrelating them. In the accounts written by Portuguese and Brazilian students only a few individual characters appear, just a few 'villains' emerging. But, if the youngsters in Brazil and Mozambique show to be keen to intervene in their time.
AbstractResumo