“…Apesar dos avanços na legislação, estudos corroboram que o sistema prisional brasileiro é um facilitador para aquisição de doenças infecciosas e demais condições patológicas devido à inadequada infraestrutura, a condições sanitárias precárias e ao contingente prisional excessivo em relação à capacidade das prisões (2)(3)(4)(5)(6) . Consequentemente, há alta prevalência de IST e doenças do aparelho reprodutivo favorecidas por fatores biológicos, comportamentais, práticas sexuais adotadas e barreiras institucionais, como escassez de profissionais de saúde, déficit de agentes penitenciários e necessidade de acompanhamento (escolta) das reclusas aos serviços de saúde associado à promiscuidade e ao abuso sexual, a relacionamento bissexual e homossexual, à superlotação, a uso de drogas e relações sexuais desprotegidas, visitas íntimas e compartilhamentos de objetos pessoais e íntimos que culminam com a disseminação de IST (5,8) .…”