“…Há, nesta área de estudos, um número significativo de trabalhos relacionando a deterioração da saúde e adoecimento do cuidador, tanto físico quanto psíquico, com uma maior carga de estresse (6,17,21) ; menor satisfação com a vida (23) ; perda do emprego, rupturas de vínculos, isolamento e diminuição da participação social (18,21) e perda do poder aquisitivo para a família, com o passar do tempo (5,6,18,20,21) . Em relação ao comprometimento psicossocial na vida do cuidador, há numerosos estudos que identificaram casos de depressão (3,6) , distúrbios do sono (21) , medo, maior uso de psicotrópicos (6) , ruptura de vínculos, isolamento, solidão, diminuição da participação social, perda de suporte social (18,21,24) , menos satisfação com a vida (25) . Todos esses exemplos foram comprovados neste trabalho e denotam a real necessidade de se adotar, de fato, os princípios dos cuidados paliativos, já bem descritos pela Organização Mundial da Saúde -OMS, onde o entorno familiar também deve ser objeto de interesse e cuidado da equipe que atende esse grupo de pacientes.…”