“…A ocorrência do aumento precoce, eleva o risco de obesidade na idade adulta(ABESO, 2016).Atualmente, a curva padrão para avaliação das medidas antropométricas ao nascimento são as curvas da Intergrowth 21st. Embora essas curvas tenham sido construídas com participação de recém-nascidos brasileiros,Grandi et al (2021), ao estudarem dados de nascimento da coorte BRISA (2010, dados somente de Ribeirão Preto), demonstraram que a razão peso/comprimento média dos neonatos de Ribeirão Preto era significativamente maios do que o valor médio da Intergrowth 21st(GRANDI et al, 2021). Isto significa que a curva padrão da Intergrowth 21st tem menor capacidade (sensibilidade) em identificar neonatos PIG ou wasted em Ribeirão Preto.Tendo em consideração o período de transição epidemiológica em que o Brasil se encontra, onde há o crescimento de síndromes metabólicas, que demandam tratamentos, juntamente com a mortalidade da população,Borges et al, 2018, observaram que é necessário identificar os fatores que possam ser marcadores para doenças crônicas não transmissíveis e síndrome metabólica nas populações de risco, como RN prematuros e com baixo peso ao nascer.…”