What are Values in Clinical Behavior Analysis?

Abstract

The context of psychotherapy involves ethical, theoretical, and technical matters regarding limits and possibilities to clinical practice. Some of these matters concern values and their importance for clinical interventions. Given the central role that the concept of values seems to have in current behavioral therapeutic models, this article intends to analyze and discuss perspectives regarding this concept as presented by authors such as Skinner, Leigland, Plumb, Wilson, and Harris. It is argued that the definition of values should be described using low-level terms, so that it may generate basic and applied research without losing its relevance to the clinical setting. We propose that values are stable and comprehensive qualities of behaving, described by the subject in augmental rules that establish a positive reinforcing function for his/her own described behavior. Further utility of such a definition involves its precision and focus on aspects that are under direct influence of the client.

A network analysis of psychological flexibility, coping, and stigma in dermatology patients

“…Value-based interventions help individuals identify and clarify their values, shift attention toward value-based actions in moments of distress, and guide them to resonate with those choices ( 76 ). Because stigma can promote a disconnect and a dissonance from one’s values ( 77 , 78 ), the process of increased attention to value-based actions may not directly impact the cognitive or emotional content related to stigma but cultivate engagement of individuals’ to more healthy behaviors, such as adhering to medical prescription or taking care of ongoing flares due to the disease’s progress ( 79 ). Consequently, this can increase the frequency where healthy behaviors are chosen in different contexts where stigma occurs (e.g., “ I can see others frown their eyes when they spot my pale white patches on my face, but this does not stop me from enjoying shopping in the mall or attending a social event”).…”

Efeitos de uma intervenção breve na flexibilidade da imagem corporal em universitárias

“…Nesse sentido, os comportamentos serão reforçados pela aproximação dos valores (e.g., vestir um short para passear pode aproximar do valor de se sentir confortável). Considerando valores como qualidade de ação estáveis e verbalmente construídas (Silva-Ferreira et al, 2020), é possível inferir que a oficina tenha auxiliado às participantes na ampliação de repertórios comportamentais que contivessem essas qualidades. Assim, por exemplo, o valor de ser saudável pode ser desenvolvido através de inúmeros comportamentos (e.g., cuidar da alimentação, fazer uma caminhada, comer um doce) e não unicamente através da realização de dieta.…”

Quando o Pensamento Positivo não é o Bastante: O papel do HDML na explicação de comportamentos complexos pela RFT

“…Considerando o exemplo da depressão, um desafio das terapias que se fundamentam na RFT é o de transformar a relação do sujeito com seus próprios eventos privados com vistas para o desenvolvimento de um repertório valoroso. Valores, em uma perspectiva da RFT são qualidades estáveis e abrangentes do comportar-se, descritas pelo sujeito em regras do tipo augmental 2 que estabelecem funções reforçadoras para o próprio comportar-se (Ferreira et al, 2020). Uma vez que comportamentos com tais qualidades frequentemente estão relacionados a sentimentos que adquiriram função aversiva a partir de contextos verbais (e.g., o diagnóstico psicopatológico), a terapia precisa promover contingências verbais que possam mobilizar novas formas para o sujeito relacionar-se com seus próprios sentimentos e pensamentos.…”