“…2 A intervenção nos fatores de risco modificáveis, como a promoção do aleitamento materno até pelo menos aos quatro meses de idade, a evicção da exposição ao fumo do tabaco e a redução ou evicção da utilização de chupeta após os seis meses de idade, tem sido sugerida em vários estudos como uma das medidas que poderá ter um impacto positivo na prevenção da OMA, ainda que modesto. 10,11 Outra das estratégias utilizadas é a imunização contra o Streptococcus pneumoniae, incluída no Programa Nacional de Vacinação, que a literatura aponta apresentar um efeito protetor contra a OMA causada por este patogéneo, responsável pela maioria das infeções, o que já não se verifica tão claramente para a vacina contra o vírus Influenza. 2,[12][13][14] Não obstante este benefício, a incidência de OMA é ainda elevada, e a evidência tem mostrado uma influência das vacinas na mudança dos agentes etiológicos para outros microrganismos ou estirpes não vacinais, como havia acontecido com o Haemophilus influenza, cujas estirpes não tipáveis são atualmente as predominantes desde a vacinação contra o tipo b.…”