A realização dessa dissertação de mestrado contou com importantes apoios e incentivos sem os quais não teria se tornado uma realidade e aos quais estarei eternamente grata.Ao Professor Doutor Claudio Saddy Rodrigues Coy, pela sua orientação, disponibilidade, por todos os ensinamentos e pela impecável condução desse trabalho.A Doutora Daniela Oliveira Magro, pela confiança, pela oportunidade de trabalhar ao seu lado e por ser a maior incentivadora na superação dos meus limites.Aos colegas André Luiz Gonçalves de Freitas e Cristina Camacho companheiros de pesquisa.Ao Dr Michel Gardere pela colaboração inestimável.Ao Dr Carlos Augusto Real Martinez pela disponibilidade de sempre.A equipe de bioestatística da FCM, em particular à Cleide Aparecida Moreira Silva e ao Paulo Fanti de Oliveira, pela análise estatística.Aos colegas do grupo de Coloproctologia, reunidos todas as terças-feiras, pelo companheirismo.
Aos pacientes pela disponibilidade em participar do meu estudo.A minha família, que esteve ao meu lado durante essa fase, pelo companheirismo, força e apoio.Aos meus pais, pelo exemplo de força, luta e coragem. E por último, tendo consciência que sozinha nada disso seria possível, em especial ao meu marido e meu filho, pelo apoio incondicional, incentivo, amizade, paciência e total ajuda na superação dos obstáculos que ao longo dessa caminhada foram surgindo. RESUMO Introdução: A resposta terapêutica na Doença de Crohn é associada com estado nutricional. A avaliação da composição corporal e mineral óssea podem sofrer influências de medicamentos e atividade inflamatória, sendo frequentemente subestimada. Objetivo: Avaliar a composição corporal e mineral óssea em portadores com Doença de Crohn. Métodos: Dual Energy X-Ray Absorptiometry (DEXA) foi empregado para avaliação da composição corporal, densidade mineral óssea e gordura visceral, Bioimpedância Elétrica (BIA) foi empregado na avaliação da composição corporal e Diâmetro Sagital Abdominal (DAS) para gordura visceral. Para avaliação da atividade inflamatória empregouse o índice de atividade da doença de Crohn (IADC) e valores de Proteína C Reativa (PCR). Com relação ao uso de corticoides, considerou-se seu uso por pelo menos três meses no último ano. Resultados: Foram avaliados 50 indivíduos com Doença de Crohn, com idade média de 41,04±13,32 anos sendo 27 (54%) homens. Da população estudada, 81,08% encontravam-se em remissão clínica (IADC 87,72±71,04); 76% nunca fumaram; 14% fizeram uso de corticoide no último ano. O PCR médio foi de 3,05±0,87. O percentual de gordura corporal foi de 30,9 nas mulheres e 20,23 nos homens. A medida da gordura visceral foi de 830,00±495g nas mulheres e de 899,37±729g nos homens. A ocorrência de osteopenia/osteoporose no fêmur e coluna foi 20% e 30% segundo o z-score. Na análise multivariada, quanto menor o z-score no fêmur, maiores os valores de PCR (p=0,0169) e gordura visceral (p=0,0177) e menor a idade (p=0,0192). No modelo de regressão logística, a cada unidade a mais de PCR, maior a chance de desenvolver osteopenia/osteoporos...