“…Quanto à "virada estética", o Escudo articula a produção de objetos de arte a uma emoção que tem ganhado destaque na bibliografia crítica, o thaûma (Neer, 2010, pp. 57-103;Hunzinger, 2015;Lightfoot, 2021), muito embora, em Homero, ela não seja central como a térpsis 4 quando o contexto são experiências que de forma mais evidente o receptor pode aproximadar da sua própria como ouvinte ou leitor do canto homérico. Por fim, o impulso extraordinário que ganhou a investigação da poesia lírica nas últimas décadas inevitavemente teria consequências sobre a interpretação do Escudo (Steiner, 2021, pp.…”