English without Borders (EwB) is a Brazilian government-sponsored Program created to enhance linguistic proficiency of potential candidates for outward mobility. Assuming that language ideologies embody as well as are embodied by language policies, this paper aims at examining the native-speakerism ideology. It draws on texts comprising instances of enactment and interpretations of EwB in addition to evidences posed by decisions arising from its implementation to examine how native-speakerism is positioned through the Program. Building on critical language policy approach, it employs critical discourse analysis resources to investigate how native-speakerism is challenged or reinforced by the agenda implemented by EwB. Evidences point to the overlapping of deconstructing and corroborating perspectives, especially regarding local interpretations posed by the Language Center coordinators whose considerations about the linguistic diversity of English are marked by ambivalent thoughts on the issue. The coexistence of such tensions indicates the pervasive nature of native-speakerism concerning English in Brazil.Keywords: English without Borders; language policy; internationalization; English language; language ideologies.
Falantes-nativos e o Programa Inglês sem Fronteiras: investigando ideologias linguísticas através de políticas linguísticas RESUMOO Inglês sem Fronteiras (IsF) é um programa do governo brasileiros criado para melhorar a proficiência linguística de potenciais candidatos à mobilidade internacional. Considerando que a ideologia linguística incorpora assim como é incorporada por políticas linguísticas, esse artigo tem por objetivo examinar a ideologia do falante-nativo. Essa pesquisa faz uso de textos contendo instâncias de promulgação e interpretações do IsF além de evidencias postas por decisões surgindo a partir de implementação do Programa para examinar como falantes nativos são postos através do programa. A partir da abordagem de políticas linguísticas crítica, a análise crítica do discurso é empregada para investigar como falantes nativos são desafiados e reforçados pela agenda implementada no IsF. Evidencias, apontam para a sobreposição de perspectivas de desconstrução e corroboração, especialmente considerando interpretações locais postas pelos coordenadores dos núcleos, cujas considerações sobre a diversidade linguística de língua inglesa são marcadas por ideias ambivalentes dessa questão. A coexistência dessas tensões indica a natureza pervasiva de falantes-nativos relativa ao inglês no Brasil.
Palavras-chave:Inglês sem Fronteiras; políticas linguísticas; internacionalização; língua inglesa; ideologias linguísticas.