Yellow Fever in Travelers

Abstract

Purpose of review: This decade has seen a resurgence of yellow fever (YF) that has also affected travelers with a record number of international travelers infected by YF virus including the first documented importation of YF into Asia.Recent findings: The recent resurgence of YF has been attributed largely to sub-optimal vaccination coverage along with waning population-level immunity. With increasing YF cases in travelers, travel medicine providers need to familiarize themselves with the diagnosis and clinical management of severe YF. reinforce the generally acceptable safety profile of YF vaccine, but highlight the importance of continued physician and traveler education regarding the risks and benefits of YF vaccination, particularly for older travelers. There is an urgent need to better define "significant and unavoidable risk" for better benefit-risk assessments.

Vaccines

“…New guidance from the Medicines and Healthcare products Regulatory Agency (MHRA), Public Health England (PHE), National Travel Health Network and Centre (NaTHNaC), Health Protection Scotland (HPS) emphasize stronger precautions against YF vaccination in adults over 60 and people with weakened immunity ( Lecomte et al, 2020 ) [M]. Another scoping review contends that more education and guidance are needed to reduce YF infections and AEFIs to the YF vaccine ( Wilder-Smith, 2019 ) [R].…”

Investigação do envolvimento do baço na imunopatogênese da febre amarela

“…O diagnóstico da febre amarela pode ser complexo, especialmente durante a fase inicial da doença, quando os sintomas são facilmente confundidos com outras infecções como malária, leptospirose e algumas hepatites virais (principalmente hepatites B e D), bem como infecções causadas por outros orthoflavivirus, incluindo os vírus da dengue (DENV) e zika (ZIKV), devido aos sintomas e apresentação clínica muito semelhantes (32,33). A doença é diagnosticada com base em sintomas, exames laboratoriais e histórico de viagens para lugares endêmicos que podem indicar a exposição ao vírus (34), porém, a metodologia padrão de escolha para confirmação da infecção pelo YFV é a detecção do RNA viral pela PCR (do inglês, Polymerase Chain Reaction); além disso, existem outros métodos utilizados, como a detecção do antígeno viral por imunocoloração ou a detecção de IgM no soro a partir da técnica de ELISA (do inglês, Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) (33,35), sendo esta última somente indicada a partir do quinto dia após início de sintomas e podendo apresentar reação cruzada com outras orthoflaviviroses (12).…”

Fatores prognósticos para evolução grave na infecção pelo vírus da febre amarela e recorrência de lesão hepática durante a epidemia brasileira de 2018-2019

“…Assim como a maioria das doenças virais agudas, a FA pode apresentar-se de forma espectral, com indivíduos pouco sintomáticos ou assintomáticos até quadros catastróficos refratários às intervenções terapêuticas (3) . A proporção de indivíduos assintomáticos e com as diversas manifestações clínicas ainda não está bem definida, mas estima-se que aproximadamente metade dos infectados apresentam infecção assintomática, enquanto cerca de 12% representam os casos graves (22) .…”

“…O sinal de Faget pode estar presente ou não (27) . Classicamente, a FA cursa com melhora parcial dos sintomas e até defervecência, após alguns dias do início dos sintomas, no chamado período de remissão, com duração de 2 a 24 horas (3) . Entretanto, em 15 a 25% dos casos, os sintomas podem voltar com maior intensidade no chamado período de intoxicação, com vômitos, dores abdominais, manifestações hemorrágicas, insuficiência renal e insuficiência hepática fulminante, com evolução para choque e óbito em 20 a 50% dos casos (28) .…”

“…Consiste em doença febril aguda, com ampla variação de apresentação clínica (2) . Apesar de existir uma vacina com alta eficácia desenvolvida no início do século XX, ainda é responsável por epidemias nos dias atuais, configurando um considerável agravo de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento (3,4) .…”