Zoneamento Geoambiental Da Sub-Bacia Hidrográfica Do Rio Mandu, Sul De Minas Gerais, Pela Geoecologia Das Paisagens

Abstract

O atual processo de acelerada urbanização, de concentração de pessoas e de atividades econômicas no Brasil causa pressões, altera e impacta de forma deletéria e direta os diferentes ambientes locais, especialmente as sub-bacias hidrográficas. Neste cenário, foi elaborado o Zoneamento Geoambiental da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Mandu, na Região Sul do Estado de Minas Gerais. O trabalho foi feito a partir da concepção de Geoecologia das Paisagens, baseada no conceito de geossistemas, no qual a paisagem é estudada sob perspectiva sistêmica, que considera as relações entre natureza, economia, sociedade e cultura. A partir dos pressupostos teórico-metodológicos adotados, foi possível identificar a localização e caracterizar a adequação dos usos antrópicos frente ao sistema ambiental natural. A partir daí, foram estabelecidas as bases para proposições sobre a gestão ambiental da paisagem local com vistas à sustentabilidade, por meio de indicações de alternativas de usos adequados dos recursos naturais.

Evaluating Autoencoders as a Dimensionality Reduction Mechanism to Support Clustering Brazilian Agricultural Diversity

“…Caldeira and Parré (2020) investigated the agricultural diversity in the Cerrado biome, correlating it with rural development. Finally, Teixeira and Ribeiro (2020) established a positive correlation between agricultural diversity and the conservation of forest fragments in the Brazilian state of Minas Gerais.…”

“…At the farm level, diversity contributes to income stability, increased food security, and greater resilience, mainly related to climate variations (DONFOUET et al, 2017). On a regional scale, the diversification of production systems especially impacts the conservation of natural resources such as soil, water, and native vegetation (TEIXEIRA; RIBEIRO, 2020). Characterizing the diversity of agricultural production is a necessary stepping toward elaborating territorial public policies that encourage incorporating new agricultural elements in rural socioeconomic systems.…”

Zoneamento geoambiental do município de Barrocas/BA: contribuições para o ordenamento territorial

“…Todavia, percebe-se a necessidade de realização de um planejamento e ordenamento territorial nos moldes das condições geoambientais, com vistas à sustentabilidade ambiental como a defendida por Teixeira et al (2018), pois, assim, pode-se contribuir com a permanência do equilíbrio ambiental para as novas gerações.…”

“…Nessa perspectiva, o município enquanto unidade de análise, se apresenta como um espaço propício para a experimentação prática (Dias, Trentin e Robaina, 2019), por se tratar de uma escala de planejamento e gestão territorial e ambiental. Cabendo, no entanto, a sociedade e o poder público utilizar os produtos e informações georreferênciadas resultantes do ZGA, na condução de ações mais eficientes (Araujo e Santos, 2016;Teixeira et al, 2018;Dias et al, 2019;Reis e Souza, 2019;Silva et al, 2019).…”

Zoneamento Geoambiental para o uso sustentável de aquíferos no município de Pirassununga-SP (Geoenvironmental Zoning for sustainable use of aquifers in the municipality Pirassununga-SP)

“…Um instrumento de grande importância para o planejamento e a disposição de diferentes atividades sobre o território é o Zoneamento (Geo)ambiental (ZGA). Tal pode ser caracterizado como um instrumento estratégico de planejamento territorial que permite a inserção da variável ambiental durante vários processos de tomada de decisão por parte dos gestores, direcionando seu foco para o ordenamento do uso racional dos recursos naturais, manutenção da biodiversidade e dos serviços ambientais (IBAMA, 2013;Montaño et al, 2007) Além disso, o ZGA tem o potencial de subsidiar planos diretores através de informações ambientais do município, as quais permitem maior conhecimento sobre a área em relação a aptidões e restrições quanto ao uso e ocupação da terra, contribuindo para a utilização mais sustentável dos recursos, da paisagem e para uma gestão ambiental municipal mais eficiente (Teixeira;Ribeiro;Mincato, 2018).…”