Fundamentos: A pandemia do COVID-19 ampliou o uso de tecnologias de interação social, conectando os indivíduos virtualmente. Essa mudança trouxe uma nova tendência de insatisfações com a aparência induzida pelas mídias sociais, motivando a busca excessiva por procedimentos estéticos. Objetivo: Avaliar o impacto gerado pelo uso de apps na pandemia sobre a autoimagem dos entrevistados por sexo biológico, idade e renda familiar. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com 350 participantes, de faixa etária 18 anos ou mais, residentes no estado de São Paulo - Brasil, por meio de divulgação online de um formulário eletrônico. Os dados obtidos foram tabulados e analisados por teste qui quadrado e de Cochran, sendo cruzadas as variáveis renda, idade e sexo biológico. Resultados: Do total, 69,71% alegam mudanças na maneira que se veem fisicamente durante a pandemia; 58,3% relatam que os aplicativos influenciam na sua autoimagem, visto que 70,6% das respostas são mulheres entre 18-29 anos; 73,9% das mulheres de todas as idades e rendas reconheceram a importância da pele para a autoimagem, sendo esse dado discrepante entre as faixas etárias dos homens. Conclusões: O uso dos aplicativos na pandemia impactou sobre a autoimagem dos participantes, levando-os a terem maior interesse em obter futuros tratamentos e procedimentos estéticos.