A utilização de imunoestimulantes em peixes é um método preventivo para combater infecções que frequentemente acometem os animais no ambiente produtivo, sendo uma alternativa biológica com grande potencial para minimizar o uso excessivo de antibióticos. Na aquicultura, os imunomoduladores são divididos em dois grupos, os imunonutrientes (vitaminas, minerais e aminoácidos) e os imunoestimulantes não nutricionais (óleos essenciais, extratos de plantas, fitoterápicos, prebióticos, probióticos e simbióticos), sendo estes últimos, muito estudados atualmente. Ambas alternativas objetivam maximizar o desempenho, reduzir o estresse, melhorar a saúde do trato gastrointestinal e, consequentemente, a imunidade e resistência às doenças dos peixes. Assim, com a presente revisão de literatura os objetivos são abordar os diferentes imunomoduladores utilizados na piscicultura, dando ênfase ao mecanismo de ação no organismo e níveis de inclusão, bem como ressaltar resultados de estudos realizados com diferentes espécies produzidas em sistema intensivo em larga escala.