O presente trabalho relata experiências realizadas em 1957, 1958 e 1959 no Vale do Paraíba, Município de Taubaté, estudando as influências dos diferentes estados de maturação dos frutos de café, sôbre a qualidade da bebida. Foram comparados os seguintes tratamentos: cerejas despolpadas. cerejas não despolpadas, frutos secos na árvore, frutos colhidos verdes, frutos colhidos do chão. Dois cafés de bebidas padrões mole e riada, foram incluídos como contrôles. Os testes organolépticos foram efetuados segundo a técnica especializada para degustação, empregando-se uma equipe de 10 degustadores especializados. Os resultados foram significativos e concordantes nos três anos, com raras discrepâncias em 1957. As cerejas despolpadas deram sempre melhores bebidas, não diferindo da bebida padrão mole e das cerejas não despolpadas. Os frutos secosna árvore e as colhidos verdes não diferiram entre si, nos três anos, e alcançaram média de bebida dura. Os frutos colhidos do chão, com exceção de 1957, diferiram dos demais tratamentos, inclusive da bebida padrão riada, alcançando média relativa à bebida «rio».
No presente trabalho são apresentados os resultados obtidos em um ensaio de competição entre materiais corretivos, conduzido em vasos de Mitscherlich. Objetivou-se, principalmente, avaliar as possibilidades de dois tipos de escórias de siderurgia para substituir os corretivos usuais na agricultura. Foram comparados um calcário dolomítico cristalino, um calcário altamente cálcico, um material cálcico proveniente dos sambaquis do Litoral Sul paulista, uma escória de altos fornos a coque, produzida em Volta Redonda, e uma escória originária da produção de aços pelo processo Martin-Siemens básico, obtida em São Caetano. Os materiais corretivos foram comparados sempre em presença de adubação com NPK, feita em solução e na forma de drogas puras. Constaram, ainda, da experiência, um tratamento testemunha e outro com NPK, sem calagem. A planta indicadora utilizada foi a soja, Glycine max (L.) Merril, variedade "Abura". No final do ensaio, além da colheita das sementes de soja, retiraram-se amostras de terra de todos os vasos, para determinações de seus índices pH e dos teores de H+ + AL+3 trocável. Com relação ao poder de neutralização da acidez do solo, revelaram-se mais eficiente o calcário dolomítico, o cálcico e o sambaqui Com eficiência intermediária colocou-se a escória de São Caetano e. em último lugar, a escória de Volta Redonda. As produções das sementes de soja, todavia, não confirmaram êstes resultados, uma vez que as diferenças, entre os tratamentos com corretivos não foram estatisticamente significativas. Moagem mais severa do que a utilizada neste ensaio possivelmente elevará a eficiência das duas escórias, como corretivos da acidez do solo. Com relação às suas influências sôbre a produção, avaliadas nas condições do ensaio, não há necessidade de se apurar mais o seu grau de moagem, a nao ser para atender às exigências legais, que disciplinam o comércio de adubos e corretivos.
Com a finalidade de estudar os efeitos do modo de aplicação de calcário ao solo, para correção da acidez, foi instalado o experimento relatado neste trabalho. O ensaio foi conduzido durante cêrca de dois anos em solo da série Pinda, na Estação Experimental do Departamento da Produção Animal, município de Pindamonhangaba. O calcário foi aplicado antes da aradura, antes da primeira gradagem, antes da segunda gradagem ou parceladamente, metade antes da aradura e metade antes da segunda gradagem. Em todos os tratamentos o corretivo mostrou efeito altamente significativo na redução da acidez do solo. Nos primeiros meses, houve diferenças sensíveis entre os tratamentos. A aplicação parcelada apresentou reação mais rápida, diferenciando-se já no primeiro mês. No terceiro mês, observou-se igualdade de respostas entre os tratamentos que receberam calcário antes da aradura e parceladamente. Êstes se mostraram superiores aos tratamentos que receberam calcário antes da primeira ou da segunda gradagem, que se comportaram igualmente. Entre o sétimo e o nono mês após a aplicação, todos os tratamentos se igualaram.
Embora apresentando os solos do Vale do Rio Paraíba, com poucas exceções, acidez de média a elevada, muito pouco uso de corretivos de solos tem sido feito. Êste fato se deve principalmente ao pequeno número de jazidas de calcário existente na região, insuficiente para atender à demanda desse material para a agricultura. Visando colaborar na solução do problema, foram estudadas em seis experimentos instalados em solos de várzea, as possibilidades de utilização de dois tipos de escórias, provenientes da Usina Siderúrgica Nacional de Volta Redonda e da produção de aço em São Caetano e Moji das Cruzes. Nesses ensaios, em culturas de batata e tomate, foram comparados os dois tipos de escórias e um de calcário, em três níveis, tendo como testemunha um tratamento que recebeu apenas a adubação básica, NPK. Os resultados obtidos autorizam a recomendação do emprêgo das escorias. Para sua comercialização, entretanto, necessário se torna alterar o grau de moagem, para que sua granulometria satisfaça às exigências legais.
Com a finalidade de verificar o comportamento de tipos de escórias da siderurgia nacional, na correção da acidez de solo argilo-arenoso do Terciário, foi instalado um ensaio comparando-as com o de um calcário dolomítico. Empregaram-se 6.000 quilogramas por hectare de todos os materiais estudados, em canteiros mantidos com vegetação espontânea roçada, periòdicamente. Os resultados mostraram que o calcário dolomítico foi o mais eficiente, seguido pelas duas escórias. Estas mostraram-se, também, eficientes no contrôle à acidez, mas sem diferenças significativas entre si.
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