Resumo: Por ser uma formação acadêmica relativamente recente e o curso de graduação em Engenharia Biomédica abranger várias especialidades, faz-se necessário realizar uma abordagem quantitativa com o intuito de verificar o nível de abrangência das disciplinas de universidades nacionais, em razão de que a especificação da qualificação profissional pode ser considerada a partir do resultado do processo de formação do profissional. Desse modo, foram selecionadas quatro universidades de acordo com o ano de criação e disponibilidade de informações curriculares do curso. Conforme estas informações curriculares específicas para Engenharia Biomédica, foram relacionadas as áreas de interesse da instituição de acordo com a quantidade de disciplinas, horas curriculares e estágios afins, obtendo assim, o perfil do egresso. De acordo com a análise realizada na UNIVAP verifica-se que a área de instrumentação apresenta a maior carga horária, seguida por sinais biomédicos. A UFPE possui a maior carga horária de estágio (360 horas), dentre os cursos de EB analisados. A PUC-SP apresenta maior quantidade de disciplinas, além de uma divisão curricular bem genérica e no curso oferecido pela UFU não existe um foco principal, possuindo um grande equilíbrio de distribuição de componentes curriculares específicos do curso. De forma geral, a área de reabilitação é menos abrangida e os principais foco da maioria das graduações analisadas está na área de instrumentação e engenharia clínica, exceto na PUC-SP e na UNIVAP, respectivamente. IntroduçãoNo século 20, a inovação tecnológica invadiu o campo da medicina e da saúde. No final da Segunda Guerra Mundial, surgiu a Engenharia Biomédica (EB), uma área que integra princípios das ciências exatas e ciências da saúde, tendo seu foco direcionado para a Bioengenharia -que é o estudo de sistemas biológicos complexos -e a Engenharia de Reabilitação [1].O profissional dessa área pode desenvolver dispositivos biomédicos, odontológicos e médicos, tanto para tratamento quanto para realização de diagnósticos. Sua atuação pode estar relacionada com a projeção, montagem, manutenção corretiva e preventiva desses equipamentos. O engenheiro biomédico tem a habilidade de desenvolver softwares que melhoram o desempenho das máquinas que profissionais da saúde utilizam. Podem ainda realizar pesquisas científicas sobre instrumentos e materiais biomédicos [2].
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar o perfil dos estudantes do curso de Engenharia Biomédica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Para tanto foi aplicado um questionário com perguntas de múltipla escolha. Itens desde cidade de origem até área que pretendem seguir foram avaliados. O número de respostas representa 48,1% do total de alunos do curso de graduação. Os resultados mostraram que a preferência por área de atuação dos estudantes mudou ao longo do curso. Os discentes cursando até o quinto período (Grupo A) preferem as áreas de Neurociência, seguida por Próteses e Órteses e Engenharia Clínica. Os estudantes do sexto período em diante (Grupo B) se interessam, em sua grande maioria, pela área de Engenharia Clínica. A maior parte dos discentes de ambos os grupos preferem atuar no mercado de trabalho ao invés da área acadêmica. A graduação em Engenharia Biomédica foi a primeira opção de 65,8% dos estudantes, os 34,2% restantes se interessaram por outros cursos da área de exatas e biológicas, reafirmando o perfil interdisciplinar dos discentes. De modo geral, a pesquisa mostrou as perspectivas dos estudantes perante as possibilidades da Engenharia Biomédica. Os dados apresentados podem servir como guia para discussões futuras acerca da grade curricular e do perfil do egresso, levando em consideração a percepção dos próprios alunos. Palavras-chave: Avaliação Discente, Engenharia Biomédica, Perfil. Abstract: This research aims to analyze the profile of the students of the Biomedical Engineering course of the Federal University of Uberlândia (UFU
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