Sofosbuvir-based regimens are safe, well-tolerated and provide high rates of SVR in HCV-HIV co-infected patients with severe recurrence after-liver transplant.
Esophageal motility was studied in 21 patients with Sjögren's syndrome, and in 25 normal volunteers, in order to record the prevalence and type of esophageal motor abnormalities. Esophageal motor abnormalities were detected in seven of the 21 patients (33.3%). These esophageal abnormalities did not correlate with the presence of dysphagia, the extraglandular involvement, or the presence of autoantibodies.
RESUMOIntrodução: A incidência de tuberculose em Portugal entre 2010 -2014 foi de 20 a 22 casos por 100 000 habitantes. A incidência de tuberculose em transplantados hepáticos não é conhecida, estimando-se que seja mais elevada do que a da população em geral. O manejo da tuberculose em transplantados hepáticos constitui um desafio, não só pela apresentação clínica frequentemente atípica, mas também pelos efeitos secundários da terapêutica antibacilar e suas interações farmacológicas com a medicação imunossupressora, necessária no período pós-transplante. Material e Métodos: Os autores fizeram uma revisão retrospetiva dos casos de doentes transplantados hepáticos com tuberculose pós-transplante diagnosticada durante o período entre janeiro 2010 e dezembro 2014 num centro de transplantação hepática em Lisboa, Portugal. Foram analisados os dados demográficos, características clínicas, a par do regime antibacilar, toxicidade e evolução. Resultados: Num total de 1005 transplantados foi diagnosticada tuberculose ativa em oito doentes entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014 (frequência de 0,8%). O desenvolvimento de tuberculose tardia foi mais frequente do que a doença precoce. Foi isolado Mycobacterium tuberculosis complex no exame cultural de sete doentes (87,5%). Foram frequentes a presença de envolvimento extrapulmonar, assim como doença tuberculosa disseminada. Dois doentes desenvolveram rejeição aguda, sem perda de enxerto. A taxa de mortalidade global foi de 37,5%, com duas mortes directamente atribuíveis à tuberculose. Discussão: Apesar da incerteza quanto à duração do tratamento da tuberculose em transplantados hepáticos, deverão ser tidos em conta a gravidade da doença, assim como o número de fármacos com actividade antibacilar. Nesta série, os doentes que desenvolveram rejeição aguda necessitaram da utilização de um regime sem rifampicina, e ajuste da terapêutica imunossupressora. Conclusão: Apesar do baixo número de casos de tuberculose, a sua frequência pós-transplante é significativa e a mortalidade associada não é negligenciável. Os casos de hepatotoxicidade e rejeição de enxerto demonstram os desafios no diagnóstico da tuberculose em transplantados hepáticos e a dificuldade do manejo das interações entre imunossupressores e a rifampicina. Este estudo reforça a recomendação de rastreio e tratamento de tuberculose latente em transplantados ou candidatos a transplante hepático.
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