A estratégia de suplementação de bovinos em pasto durante a época das águas visa atingir um ganho de peso adicional a partir da utilização da energia latente das gramíneas tropicais. Algumas estratégias de suplementação podem ser adotadas nesse período, elas consistem em suplementar os animais com minerais, energia e proteína em diversas proporções. Consequentemente, o objetivo com essa revisão é apresentar as estratégias disponíveis e mostrar em quais casos cada uma se adequa. O que determina o tipo de suplementação é o conhecimento do valor nutritivo do recurso forrageiro basal, principalmente a relação energia:proteína, e as necessidades nutricionais dos animais. Se a relação energia:proteína for baixa, indica-se a suplementação energética, que geralmente ocorre quando há excesso de proteína nas gramíneas, em decorrência do manejo do pasto e da adubação nitrogenada. Quando a relação energia:proteína é alta o suplemento deve conter maior teor de proteína. As restrições de proteína são mais comuns em sistemas nacionais de produção de carne bovina. No entanto, existem situações específicas, dependendo da meta de produção, em que a suplementação deve ser realizada com fornecimento de energia e proteína.
O Brasil é o país que mais exporta carne bovino no mundo, sistemas de produção do país são baseados em animais em pastejo em sua maioria, a forrageira é tida como recurso basal aos animais, o que confere competitividade ao setor. A alta produtividade de grãos possibilita ao país adotar modelos altamente tecnificados como os confinamentos. No entanto, mudanças no perfil do consumidor mundial pressionam o país a produzir carne de melhor qualidade, levando em consideração diversas questões, principalmente a preservação ambiental. O princípio da precaução atenta a comunidade cientifica a uma possível resistência quanto ao uso indiscriminado de antibióticos como promotores de crescimento. No ambiente ruminal há perfeita simbiose entre sua comunidade microbiana e o animal, porém existem processos indesejáveis como fermentação de aminoácidos, e emissão de metano, sob determinadas circunstâncias o animal pode também apresentar distúrbios metabólicos. Os antibióticos desempenham esse papel de suprimir e evitar tais processos há muito tempo, porém devido a insegurança alimentar quanto ao seu uso, pesquisadores recentemente estudam os efeitos que óleos essenciais podem causar como substitutos a esses produtos, tais produtos são originados no metabolismo secundários de plantas, apresentam muitas vezes odores e sabores muito específicos, tem composição complexa e modo de ação ainda não definido, visto sua abundante variedade. Esta revisão busca compilar os principais resultados quanto ao uso de óleos essenciais como promotores de melhoria do metabolismo ruminal.
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