Resumo: A senescência é caracterizada por alterações decorrente da velhice. Essas alterações influenciam no estado nutricional e estão associadas a vários fatores que podem causar e agravar as doenças crônicas e à incapacidade anátomo funcional. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar as interferências da má-nutrição no envelhecimento e sua relação com as doenças crônicas não transmissíveis. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, A busca e seleção dos artigos foi realizada utilizando as bases Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Saúde Pública (LILACS), Ministério da Saúde (BRASIL) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando-se como buscadores os termos "Envelhecimento", "Saúde do idoso", "Doença Crônica" e "Longevidade". A amostra inicial da busca consistiu em 6 livros e 65 artigos, que após avaliados, resultaram na inclusão de 46 artigos e 6 livros. Os estudos mostraram uma elevada prevalência de dislipidemia, formação de placas ateromatosas e doenças cardíacas que se associou ao sedentarismo e a má-alimentação. A saúde do idoso está inerentemente relacionada a fatores fisiológicos, socioeconômicos, psicossociais e fatores secundários, como medicamentos. Nesse cenário, essa população se encontra em uma situação muito propícia ao desenvolvimento ou exacerbação contínua das DCNT. A saúde do idoso está inerentemente relacionada a fatores socioeconômicos, alterações psicológicas, anatômicas, funcionais, má absorção de nutrientes, e fatores secundários, como medicamentos. Nesse cenário essa população se encontra em uma situação muito propícia ao desenvolvimento ou exacerbação contínua das DCNT.
Resumo: O presente estudo trata-se de uma revisão crítica sobre trajetória do homem como sujeito de atenção no campo da saúde e uma reflexão sobre os desafios na integralidade do cuidado desta população e na implantação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH).Foram apontados aspectos relevantes no processo de formação do gênero, essenciais para a compreensão do comportamento e dos indicadores de morbi-mortalidade desta população. Foram discutidos alguns marcos, no cenário nacional e internacional, na tentativa de tornar o homem sujeito participativo de sua própria saúde, desencadeando, no Brasil, na criação da PNAISH e as principais barreiras apontadas por esta população em sua utilização dos serviços, sobretudo no que tange a prevenção e promoção da saúde. Verifica-se uma necessidade de priorização de medidas que viabilizem os princípios da integralidade e equidade, considerando as particularidades dos grupos sociais envolvidos, em particular a população masculina. A consideração da formação da masculinidade é fundamental para a promoção da atenção e para o entendimento do seu impacto no sistema público de saúde, demonstrando a necessidade de mudanças de caráter emergencial dos modelos assistenciais em consonância com princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).Palavras chave: Saúde do homem. Saúde Pública. Gênero e Saúde. Indicadores de Morbimortalidade. 5 de trânsito foram duas vezes mais altas em homens que em mulheres de 15 anos e ainda que, a mortalidade por homicídio são quatro vezes maiores no sexo masculino (WHO, 2019).Como reflexo da sobremortalidade masculina, observa-se, no Brasil, uma maior proporção de mulheres (51%), principalmente observada entre jovens e adultos decorrentes da alta incidência de óbitos por causas violentas (IBGE, 2010). Estudos sugerem através de indicadores de morbidade e dados empíricos, que as mulheres adoecem mais, apresentando, como exemplo, maiores prevalências de doenças crônicas, além de se distinguir ainda o padrão das mortes por causas evitáveis entre os gêneros (LAURENTI, JORGE E GOTLIEB, 2005. GÓMEZ, 2002.No Brasil, nota-se que há maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas e que as esperanças de vida são sempre menores para esta população. Antes de 1980 a diferença entre expectativa de vida entre os sexos era de, aproximadamente, cinco anos (BRASIL, 2008). Já em 2009, esta diferença foi de, no mínimo, 7,5 anos (77,1 anos para mulheres e 69,6 para homens) (BRASIL, 2010).Observa-se quanto à tendência da mortalidade no sexo masculino, um decréscimo mais lento e menos intenso do que entre mulheres, o que gera uma proporção menor de homens idosos na população.Em 2009 no Brasil, 9,2% dos homens estavam com 60 e mais anos e 1,2% com, no mínimo, 80 anos; as mulheres, por sua vez, nessas idades eram, respectivamente, 10,5% e 1,7%, proporções essas 20% e 43% maiores, em relação aos homens (BRASIL, 2010).Korin relata que existe um modelo normativo ou hegemônico de masculinidade, incorp...
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