RESUMO A estimativa da área foliar na couve é importante, pois medidas diretas são difíceis e imprecisas, devido ao tamanho da folha, a irregularidade da superfície foliar de alguns genótipos, a necessidade de equipamentos caros e de muita mão-de-obra. Objetivou-se verificar a eficiência da estimação da área foliar de couve por meio de RNAs e constatar a eficiência desta estratégia em comparação com o uso da área foliar observada. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados com três repetições, 22 acessos e quatro plantas por parcela. Desenvolveram-se perceptrons de multicamadas utilizando 50 folhas por acesso, destinando-se 70% para treinamento, 15% para a validação cruzada (early-stop) e 15% para teste. Foram testadas 39 configurações de rede perceptron de multicamadas. As RNAs foram eficientes para estimar a área foliar da couve a partir do comprimento e largura do limbo foliar. A área foliar estimada pela RNA é indicada para a seleção de plantas por ser de fácil obtenção, ser um método não destrutivo, apresentar alta correlação fenotípica e genética com a área foliar observada e maior herdabilidade.
O trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento e o estado nutricional de Mentha spicata x suaveolens cultivada em diferentes níveis de Calcio em solução nutritiva com aplicação de fitorreguladores. O experimento constou de esquema fatorial (4x4) sendo quatro níveis de Ca2+ na solução nutritiva (160, 120, 80 e 40 mg L-1) e três aplicações foliares, com intervalos de 15 dias, de ácido naftaleno acético (NAA), ácido giberélico (GA3), benzinaladenina (BA) e água destilada como testemunha. As plantas foram coletadas 60 dias após a transferência para a solução e avaliadas as variáveis, matéria fresca e seca, área foliar e número de folhas; volume, comprimento e superfície radiculares e teores de Ca, K, Mg, N e P das folhas. As variáveis foram submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey. Não foram encontradas diferenças entre os níveis de Ca para a produção de biomassa. A auxina não influenciou a matéria seca das plantas, embora tenha aumentado os teores foliares de Ca; a citocinina acarretou diminuição da matéria seca total e a giberelina aumento da matéria seca do caule. A variação de Ca2+ não influenciou os teores foliares de N, P, K e Mg. Houve resposta para aplicação de Ca2+, com teores foliares atingindo o máximo de 15,73 mg kg-1 na dose de 137,81 mg L-1 pela análise de regressão.
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