Resumo Abordagens setoriais demonstram que as novas tecnologias de comunicação contribuem para a mudança no modo como as firmas organizam os seus processos produtivos, favorecendo a terceirização e o crescimento na participação de atividades de serviços intermediários. O objetivo deste estudo é avaliar o fenômeno da mudança estrutural, mediante o emprego da abordagem do subsistema (Momigliano; Siniscalco, 1982, 1986) para uma amostra composta por 43 países discriminada para o período 2000-2014. Essa abordagem integra verticalmente as atividades intermediárias que compõem cada subsistema, se mostra robusta à terceirização de atividades e possibilita a obtenção de indicadores de mudança estrutural mais confiáveis do que a abordagem setorial. Os resultados encontrados demonstram a ocorrência de um processo de reorganização produtivo caracterizado pela elevação na participação dos serviços intermediários. O estudo inova ao evidenciar a existência de tendência consistente de retração na participação dos subsistemas industriais no total de horas trabalhadas. Esse processo de desindustrialização não é explicado apenas pelo avanço do subsistema de serviços finais, mas principalmente pela crescente integração vertical observada para o subsistema de serviços intermediários. Esse subsistema registra retração na utilização de insumos oriundos dos subsistemas industriais, o que contraria alguns argumentos presentes na literatura de serviços intermediários.
As plataformas de aplicativos fazem parte de ecossistemas de inovação, onde as interações entre usuários finais e desenvolvedores autorregulam o crescimento do próprio ecossistema. Uma das informações mais importantes para esse processo são as avaliações dos usuários. Com o intuito de analisar o impacto dessas informações, este artigo utiliza uma regressão por mínimos quadrados ordinários (MQO) para o ano de 2016, com base em 19 variáveis para 60 países. É mensurado o grau de exigência do mercado consumidor, utilizando um novo indicador baseado nas avaliações dos usuários finais para verificar a consistência de relações entre qualidade da demanda (mensurada pelo novo indicador) e o desempenho inovador de diferentes países nesse segmento. Os resultados evidenciam a robustez e as novas possibilidades de pesquisa que surgem, dadas as características positivas apresentadas pelo novo indicador construído através da utilização de ferramentas de big data e data analytics. Esse indicador mostra que a qualidade da demanda apoia inovações no segmento produtivo, o que levou à concussão de que obter feedback da demanda mais sofisticada representa um estímulo potencial poderoso ao avanço no desenvolvimento de aplicativos.
Resumo O termo economia compartilhada é empregado na literatura especializada para identificar a forma como a internet, os smartphones e os aplicativos estão modificando a dinâmica econômica mundial. Este artigo apresenta uma pesquisa documental realizada para identificar os aplicativos de compartilhamento que surgiram nas últimas décadas e o modo como estão contribuindo para a melhoria da gestão pública local. Utilizou-se a análise descritiva dos dados e uma regressão para caracterizar a adesão às novas tecnologias pelos governos locais e para identificar o modo como afetam o desempenho fiscal dos municípios, mensurado a partir do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF). Os resultados obtidos mostram que os aplicativos de economia compartilhada podem contribuir de diferentes formas, com destaque para: a maior cooperação e coordenação intra e entre governos locais, redução na subutilização de ativos, maior acesso e melhoria na qualidade dos serviços públicos, e maior interação e participação dos cidadãos nas decisões públicas. A regressão estimada mostra que o emprego das novas tecnologias de comunicação contribui para a melhoria no desempenho fiscal dos municípios. Contudo, essas tecnologias são pouco utilizadas, sendo necessárias iniciativas que estimulem a utilização de aplicativos de compartilhamento nas gestões públicas locais.
A Economia Compartilhada (EC) representa uma nova forma de consumo cuja disseminação é explicada pela crescente ubiquidade das plataformas digitais e aplicativos. Esse artigo possui três objetivos: 1) construir um indicador capaz de mensurar o ingresso dos países na EC; 2) caracterizar o ingresso dos países nesse novo modelo de consumo; e, 3) identificar os fatores que influenciam na sua propagação. A análise descritiva dos dados e seis regressões por mínimos quadrados ordinários são utilizados para identificar os fatores que explicam a expansão da EC, mensurada através da construção de um Índice de EC, com base em 14,9 bilhões de dados de tráfego nos sites e aplicativos especializados em compartilhamento para 175 países. As estatísticas descritivas mostram que a EC está se difundindo principalmente entre os países que apresentam renda mais elevada. Já as regressões estimadas indicam que o acesso à internet, os direitos de propriedade e a presença de um ambiente excessivamente regulamentado são os principais fatores que contribuem para o acesso a esse novo padrão de consumo.
Resumo O termo economia compartilhada é empregado na literatura especializada para identificar a forma como a internet, os smartphones e os aplicativos estão modificando a dinâmica econômica mundial. Este artigo apresenta uma pesquisa documental realizada para identificar os aplicativos de compartilhamento que surgiram nas últimas décadas e o modo como estão contribuindo para a melhoria da gestão pública local. Utilizou-se a análise descritiva dos dados e uma regressão para caracterizar a adesão às novas tecnologias pelos governos locais e para identificar o modo como afetam o desempenho fiscal dos municípios, mensurado a partir do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF). Os resultados obtidos mostram que os aplicativos de economia compartilhada podem contribuir de diferentes formas, com destaque para: a maior cooperação e coordenação intra e entre governos locais, redução na subutilização de ativos, maior acesso e melhoria na qualidade dos serviços públicos, e maior interação e participação dos cidadãos nas decisões públicas. A regressão estimada mostra que o emprego das novas tecnologias de comunicação contribui para a melhoria no desempenho fiscal dos municípios. Contudo, essas tecnologias são pouco utilizadas, sendo necessárias iniciativas que estimulem a utilização de aplicativos de compartilhamento nas gestões públicas locais.
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