<p>Este artículo tiene como objetivo presentar discusiones metodológicas acerca de la investigación en Historia de la Psicología. Utiliza como eje orientador de la comprensión de la historia, las perspectivas teóricas y metodológicas de la Nueva Historia. Ésta, en su crítica a la historia tradicional, propone el análisis de las condiciones de construcción de los hechos. Una de sus consecuencias fue la ampliación del campo del documento histórico, con la utilización de otras fuentes distintas a los textos oficiales. En la Historia de la Psicología, esa ampliación significó la preocupación por el carácter científico de las investigaciones históricas y la reflexión sobre los modos de pensar y hacer Psicología, considerando el contexto y las voces de aquellos que ayudaron a construirla como conocimiento y práctica profesional. En el caso de Brasil, diferentes iniciativas y laboratorios han reafirmado la importancia del debate sobre la organización sistemática y el análisis cuidadoso del material de investigación. Aquí se hace referencia brevemente a algunos ejemplos de investigación para la demostración de este tipo de propuesta.</p>

Este artigo analisa as condições e efeitos históricos da realização do VI Congresso Interamericano de Psicologia (VI CIP) no Rio de Janeiro (1959). Durante o final da década de 1950, o Brasil vivia um período de euforia desenvolvimentista nos planos econômico e cultural e de emergência de uma nova imagem do Brasil para o mundo. Foi também um período marcado pela criação dos primeiros cursos de graduação em Psicologia (a partir de 1953), bem como das negociações políticas que culminaram na regulamentação legal da profissão de psicólogo (1962). As fontes consultadas foram os Anais do VI CIP, contendo listas de participantes e resumos dos trabalhos apresentados, bem como publicações de imprensa que retratavam a cobertura midiática do congresso. O VI CIP teve 409 congressistas provenientes de 13 países, sendo 254 mulheres e 151 homens, além de 4 pessoas não identificadas. Percebe-se que a realização do VI CIP foi um marco de impulso para a Psicologia enquanto profissão emergente no Brasil, ao mesmo tempo que a repercussão pública do evento contribuiu tanto para a visibilidade desta ciência no meio interno, quanto para a divulgação da produção psicológica brasileira a nível continental.