Variáveis psicológicas estão relacionadas com enfrentamento do paciente oncológico, destacando a importância da intervenção precoce. Objetivos: Conhecer o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes que apresentam risco psicológico através de rastreio pelo Indicador de Risco Psicológico em Oncologia (IRPO) durante o tratamento radioterápico. Método: foram avaliados 262 prontuários de pacientes adultos que realizaram tratamento radioterápico no ano de 2018 e 2019 e responderam ao IRPO. Resultados: 30,7% da amostra indica risco psicológico. A mediana de idade desta população foi de 58 anos e a neoplasia maligna da mama a mais prevalente (44,5%).
Introdução: A cirurgia cardíaca é um momento que provoca diversas repercussões emocionais. Para indivíduos com adoecimento valvar e múltiplas intervenções cirúrgicas, o enfrentamento de uma nova cirurgia torna-se ainda mais difícil. A presença de sintomas psíquicos intensificados e similares ao transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em tais pacientes apontam a necessidade de intervenções psicológicas precoces. Objetivos: Relatar caso de cinco pacientes submetidos à terceira cirurgia de troca valvar. Observar as questões emocionais envolvidas, suas repercussões e a importância do psicólogo hospitalar na identi-ficação e tratamento diante desse contexto. Método: Relato de caso, com cinco pacientes do gênero masculino internados para a terceira cirurgia de troca valvar. Os dados foram coletados durante o acompanhamento psicológico pré-cirúrgico e discussões com equipe multiprofis-sional. Avaliou-se as principais manifestações psíquicas encontradas, estratificando-as em categorias e correlacionando-as com a literatura. Resultados: Os pacientes avaliados eram todos do sexo masculino, jovens (média de idade 45 anos), casados e com vida laboral ativa. As manifestações psicológicas apresentadas foram categorizadas como: hipervigilância, insônia, medo, irritabilidade, angústia e crises de ansiedade. Os sintomas emocionais se assemelhavam ao TEPT e dificultaram de forma significativa a adaptação e enfrentamento do período de internação. Pelo acompanhamento psicológico conseguiram trabalhar tais questões, com atenuação de sofrimento e comunicação com equipe. Conclusão: O acompanhamento psicológico pré-operatório foi essencial e eficaz para propiciar o enfrentamento do adoecimento. Além disso, o psicólogo teve papel importante na comunicação entre paciente e equipe, auxiliando esta a compreender a dinâmica comportamental do paciente para seu cuidado.
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