Introdução: a doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo e a doença arterial coronariana se destaca pelo número de óbitos. A calcificação da artéria coronária (CAC) aumentada é um fator de risco para eventos coronarianos, no entanto, homens adultos saudáveis com alta carga de treino ao longo dos anos e com histórico de longas provas de resistência demonstram altos valores de CAC. Objetivo: tendo em vista o paradoxo existente entre os efeitos do treinamento físico extenuante e o desenvolvimento da calcificação coronariana, o presente estudo tem como objetivo avaliar o mecanismo da CAC em homens adultos fisicamente ativos. Métodos: Este estudo caracteriza-se como uma revisão narrativa, tendo como base, produções científicas nas línguas portuguesa e inglesa, nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e US National Library of Medicine (NCBI). Resultados: Em um estudo, 150, dos 284 participantes (53%), tinham o escore de CAC mediano de 35,8 [9,3-145,8]. O volume médio de exercício ao longo da vida foi de 2,9 [1,9-4,4] horas/semana, resultando em 1356 [851-2030] equivalentes metabólicos de tarefa (MET)-min/semana. Além disso, a presença da CAC foi mais comum naqueles com maiores volumes de exercícios ao longo da vida. Assim como em outros trabalhos, pode-se considerar que maiores pontuações da CAC e maiores placas coronárias em atletas podem ser interpretados como um efeito deletério do exercício nas artérias coronárias, entretanto, a natureza calcificada e estável das placas em homens atletas também podem ser considerada como protetora contra a ruptura da placa e infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Os atletas de endurance estão mais predispostos ao aumento da calcificação da artéria coronária que indivíduos menos ativos ou sedentários, contudo o que se observa é que as altas cargas de exercício físico ao longo da vida parecem promover mais benefícios do que risco a saúde cardiovascular.
Introdução: A COVID-19 é causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) e os indivíduos com maior probabilidade de apresentarem sintomas mais graves são idosos com comorbidades como: diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e histórico de tabagismo. Esta doença cursa com liberação de mediadores inflamatórios e ateroscleróticos, gerando a instalação do estado hipercoagulável, o que levanta a possibilidade de risco aumentado para síndromes coronárias agudas e trombose coronariana pós angioplastia primária. Objetivo: Avaliar a prevalência de trombose coronariana após angioplastia primária em pacientes com infarto agudo de miocárdio infectados pela COVID-19. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura tendo como base produções científi-cas publicadas nas seguintes bases de dados: PubMed, Medline, SciELO, NCBI e Lilacs. Resultados: Quanto a técnica de revascularização a ser escolhida temos que, a angioplastia primária é utilizada como principal estratégia para redução de danos, melhor desfecho e preservação da função ventricular, na doença cardíaca isquêmica aguda. Entretanto, a incidência de eventos tromboembólicos é extremamente alta em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supra de ST infectados com o SARS-Cov-2 submetidos à angioplastia primária, de acordo com alguns estudos. Conclusão: Há maior prevalência de trombose coronariana em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supra de ST infectados com o SARS-Cov-2 após serem submetidos à angioplastia primária.
A taquicardia por reentrada nodal (TRN) é caracterizada pela reentrada do impulso elétrico na área do nó atrioventricular (NAV). Geralmente, apresenta-se de forma benigna, sendo duas vezes mais frequente em mulheres do que em homens. O diagnóstico se baseia na apresentação clínica do paciente e no ECG de 12 derivações e caracteriza-se por pseudo r’ na derivação V1 ou deflexão pseudo S’ nas derivações inferiores. Possíveis dificuldades no diagnóstico podem ser relacionadas com o tempo decorrido de deslocamento do paciente até o hospital, a curta duração das crises e intervalo entre elas e a ausência de doenças cardiovasculares prévias. Esta revisão objetiva analisar as estratégias diagnósticas da TRN, tendo como base produções científicas publicadas nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e US National Library of Medicine (NCBI). Devido à inespecífica gama de sintomas e à ocorrência de crises espaçadas e de curta duração, a TRN pode ser erroneamente diagnosticada como quadro ansioso. Observou-se que o Holter de 24 horas é o exame mais utilizado na prática clínica, porém um dos menos eficazes. Apesar do custo elevados e do acesso restrito, exames diagnósticos como o looper externo, o EEF e, até mesmo, o Holter de 48 horas apresentam taxas de detecção significativamente maiores, tornando o diagnóstico da TRN facilitado.
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