A displasia fibrosa é lesão pseudo-neoplásica de etiologia desconhecida, caráter benigno e recidivante, caracterizada pelo desenvolvimento de tecido fibroso e traves osteóides que substituem gradualmente o osso normal. O principal diagnóstico diferencial da forma monostótica, no envolvimento dos ossos da cabeça e pescoço, é o fibroma ossificante, que alguns consideram variante desta entidade. Esse trabalho tem como objetivo revisar as principais características clínicas, radiológicas e histopatológicas que auxiliam no diagnóstico diferencial da displasia fibrosa com o fibroma ossificante e discutir o comportamento recidivante da displasia fibrosa, essencial ao planejamento cirúrgico. Relatamos três casos provenientes do ambulatório de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, avaliados quanto às queixas, exame físico, achados de imagem e tratamentos. Nos três casos o diagnóstico foi confirmado pelo exame anatomopatológico. Todos apresentaram recidiva após a ressecção cirúrgica, diagnosticada entre o primeiro e o oitavo ano de seguimento. Devido ao comportamento clínico semelhante da displasia fibrosa e do fibroma ossificante, o exame anatomopatológico é essencial para o diagnóstico diferencial. O acompanhamento clínico permanente desses pacientes é necessário para que as possíveis recidivas sejam diagnosticadas precocemente.
Introdução:O epitélio que reveste a tonsila faríngea é descrito como epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com células caliciformes. Forma de Estudo: Experimental. Objetivo: Descrição dos tipos de epitélio de revestimento de tonsilas faríngeas e a freqüência de ocorrência destes diferentes tipos. Material e Método: Foram analisados cortes histológicos de 24 tonsilas faríngeas obtidas de adenoidectomia ou adenoamigdalectomia, em crianças de três a sete anos, no Departamento de Otorrinolaringologia da Irmandade da Santa Casa de São Paulo. Resultados: Apenas 4,15% das tonsilas apresentaram epitélio de revestimento do tipo colunar pseudoestratificado ciliado com células caliciformes de ocorrência exclusiva; 4,15% apresentaram epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado exclusivamente; 41,70% dos casos estudados apresentaram predominância de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com células caliciformes com áreas de epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; 50% da amostra apresentou predominância de epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado com áreas de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com células caliciformes. Conclusão: Nas tonsilas faríngeas estudadas o revestimento de epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado com áreas de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com células caliciformes foi o de maior ocorrência.
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