Purpose:To evaluate histopathological alterations of the colon wall in segments with and without intestinal transit, by computer-assisted imaging, and to correlate these with the length of time diversion. Methods: Thirty male Wistar rats were subjected to intestinal transit diversion by a proximal colostomy and distal mucosa fistula. The animals were divided into three experimental groups according to how long after the initial surgical procedure they were sacrificed: six, twelve and eighteen weeks. Colon segments with and without transit were subjected to histopathological study. The variables colon crypt length, mucosal ulceration, muscle layer thickness of the muscularis mucosa, submucosa and muscularis propria, vascular congestion, number of caliciform cells, inflammatory grade and degree of inflammation, comparing the two colon segments in the different experimental groups were studied. Intestinal crypt length, muscle layer thickness of the mucosa, submucosa and muscularis propria and caliciform cells were measured by computer-assisted imaging method. Mean equality, variance analysis and correlation tests were used in the statistical analysis, and the significance level was set at 5%. Results:Comparison between segments with and without transit showed that the latter presented reduced length of colon crypts and increased muscle layer thickness of the muscularis mucosa, submucosa and muscularis propria. There were greater quantities of ulceration of the mucosal and greater degree of inflammation with increasing time without transit. Mucosal ulceration, submucosal vascular congestion, increased thickness of the submucosal and muscularis propria layers, presence of caliciform cells, inflammatory infiltrate and inflammatory grade correlated significantly with the length of time without transit. Conclusions: Histological alterations occurred in all layers of the colon wall, in the segments without intestinal transit. Ulcerations in the intestinal mucosa, increased number of caliciform cells, greater vascular congestion of the submucosal layer and inflammatory reaction were related to increasing length of time without transit. Key words: Colon. Colitis. Colostomy. Image Processing, Computer-Assisted. Rats. RESUMOObjetivo: Avaliar por método de imagem assistida por computador as alterações histopatológicas da parede cólica em segmentos providos e desprovidos de trânsito intestinal e relacioná-las ao tempo de exclusão. Métodos: Trinta ratos Wistar machos foram submetidos à derivação do trânsito no cólon esquerdo por meio de colostomia proximal e fístula mucosa distal. Os animais foram divididos em três grupos experimentais segundo o sacrifício ter sido realizado seis, doze e dezoito semanas após o procedimento cirúrgico inicial. Segmentos dos cólons providos e desprovidos de trânsito foram submetidos a estudo histopatológico. Foram analisadas as variáveis: comprimento das criptas cólicas, ulceração na mucosa, espessura das camadas muscular da mucosa, submucosa e muscular própria, congestão vascular, número...
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar, se existem diferenças na expressão tecidual da proteína p53 segundo a localização do tumor em doentes com câncer colorretal. MÉTODO: Foram estudados 100 doentes (54 mulheres), com média de idade de 59,8 anos com adenocarcinoma colorretal. A expressão da proteína p53 foi analisada por imunoistoquímica, com anticorpo monoclonal anti-p53 pela técnica da estreptavidina-biotina-peroxidase. A expressão tecidual da proteína p53 foi relacionada às variáveis: gênero, idade, grau histológico, tipo histológico, tamanho do tumor, estadiamento TNM, profundidade de invasão da parede intestinal, comprometimento linfonodal, invasão angiolinfática, localização do tumor no intestino grosso em relação à flexura esplênica. Na avaliação estatística da relação entre expressão da proteína p53 e as variáveis consideradas empregou-se o teste qui-quadrado, estabelecendo-se nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A proteína p53 foi positiva em 77% dos casos. Com relação as diferentes variáveis consideradas verificou-se maior tendência de expressão da proteína mutante quando se considerava a idade (p=0,001), grau histológico (p=0,001), tipo histológico (p=0,001), estádios tardios da classificação TNM (p=0,001), maior profundidade de invasão na parede cólica (p=0,001), comprometimento linfonodal (p=0,001), invasão angiolinfática (p=0,02), localização após a flexura esplênica (p=0,001), não se encontrando relação com gênero (p=0,49) e tamanho do tumor (p=0,08). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo permitem concluir que a expressão da proteína p53 mutante ocorre com maior freqüência nos tumores localizados a partir da flexura esplênica.
RESUMOA exotropia permanente (XT) acomete cerca de 1 a 2% da população. Seu tratamento é clínico: antiambliogênico e correção dos erros refrativos, e cirúrgico. O objetivo do tratamento cirúrgico é alinhar os olhos na posição primária do olhar, proporcionando melhor resultado estético. Há muito tempo diversos autores estudam os fatores pré, per e pós-operatórios relacionados ao resultado cirúrgico, uma vez que a taxa de sucesso varia de 60 a 80%. Ainda são poucos os estudos que comparam a presença de ambliopia como fator de influência no resultado final. Objetivo: Comparar o resultado cirúrgico dos pacientes amblíopes e não-amblíopes submetidos à cirurgia de correção de XT. Métodos: Análise retrospectiva de 37 prontuários de pacientes amblíopes (Grupo A) e não-amblíopes (Grupo B) submetidos à correção cirúrgica de XT por retrocessoressecção monocular, sendo avaliados os registros pós-operatórios imediatos e tardios. Idade: grupo A 24,7 ± 14,2 anos, grupo B 22,6 ±18,6 anos; Desvio pré-operatório: grupo A 29,1± 7,2 Δ , grupo B 28,4 ± 6,8 Δ . Resultados: A taxa de sucesso foi de 60% e 100% (p<0,05), no pós-operatório imediato e 50% e 82,3% (p=0,082), no pós-operatório final, nos grupos A e B, respectivamente. Não houve diferença significante quanto aos desvios pós-operatórios imediatos, tardios e variação do desvio. Conclusão: Pode-se concluir que o grupo B mostrou melhor resultado no pós-operatório imediato; porém não houve diferença no resultado cirúrgico de correção de exotropia permanente entre pacientes amblíopes e não-amblíopes no período pós-operatório de seis meses. Descritores
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