Introdução: Sabe-se que o abdome agudo causa uma dor imensurável, a qual tem início súbito ou insidioso, e isso faz com que o paciente procure um pronto socorro imediatamente. Os casos de abdome agudo não traumático ocorrem com alta frequência nas emergências clínicas, o que demanda um maior preparo da equipe plantonista para o manejo da dor e tratamento da síndrome, seja ele clínico ou cirúrgico. Objetivo:Compreender e analisar a abordagem ao paciente de abdome agudo não traumático em unidades de pronto atendimento. Metodologia: Fora realizada uma revisão de literatura em bases de dados, dentre as quais, a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e a busca foi feita utilizando o tema "abdome agudo na emergência".Ao todo, foram selecionados 7 artigos em português, publicados nos últimos 5 anos. Resultados: Posterior à leitura dos trabalhos encontrados, foi possível notar a alta prevalência de diagnósticos equivocados desta condição, o que traz repercussões negativas ao paciente, visto que, ao procurar novamente o serviço de pronto atendimento, este já evoluiu com piora do quadro e exacerbação da dor. Conclusões: No quadro de abdome agudo, há pouca ou nenhuma necessidade de exames complementares para o diagnóstico, portanto, este é majoritariamente clínico. Entretanto, a abordagem inicial ao paciente quase sempre é realizada erroneamente, não dando à devida atenção a história clínica e ao exame físico, o qual possui achados semiológicos característicos das síndromes abdominais agudas. Considerações Finais: Faz-se necessário uma melhor racionalização no manejo do paciente com abdome agudo, seja ele inflamatório, perfurativo, hemorrágico, isquêmico ou obstrutivo. O diagnóstico é principalmente clínico, portanto, com um atendimento inicial, anamnese e exame físico bem feitos, há uma resolução mais rápida e eficaz do quadro, a fim de evitar possíveis pioras e/ou complicações, prezando sempre pelo bem estar e saúde do paciente.