Purpose
The present study aimed to assess whether there was an increase in physical aggression in women treated in Belo Horizonte, Minas Gerais, through the mandatory quarantine.
Methods
Data from a cross-sectional study were collected and analyzed, from March 1 to December 31, 2020. Additionally, data from the same period the previous year were collected for comparison.
Results
Of the etiologies reviewed for 2020, physical aggression had the highest percentage increase (+ 4.9%) and was the only etiology that showed a significant difference (
p
= 0.045). The mean age of the included patients was 34.05 years in 2019 and 33.97 in 2020, and most of the women had facial fractures, with nasal fractures being the most frequent, followed by jaw fractures. There was a significant increase (
p
= 0.34) in the conservative treatment of fractures from 2019 (48.6%) to 2020 (71.7%) and a minor (
p
= 0.088) increase in aggression toward intimate partners (2019, 40.9%; 2020, 63.9%).
Conclusion
Physical aggression against women increased during the period of mandatory social isolation that resulted from the COVID-19 pandemic. Health professionals, including emergency services professionals, must be trained to identify victims and refer them to specialized care.
INTRODUÇÃO: A intubação submentual é uma técnica descrita em 1986 por Altemir. É uma alternativa à traqueostomia no manejo das vias aéreas em pacientes com fraturas faciais complexas, em que a intubação nasal ou oral está contraindicada.
OBJETIVO: Descrever um novo dispositivo desenvolvido para facilitar e simplificar a técnica auxiliando os cirurgiões na intubação submentual.
METODOLOGIA: A intubação orotraqueal inicialmente é realizado, com um tubo aramado, a seguir é realizado uma incisão paramediana de 10 mm na pele na região submentoniana. O dispositivo submentual é introduzido com a ponta do objeto rombudo perfurando os tecidos sem causar cortes, até a face lingual da mandíbula. A ponta do dispositivo emerge no assoalho da boca que permitirá a exteriorização do tubo para a região da pele submentoniana e em seguida, a conexão plástica é reinserida e conectada ao equipamento de ventilação mecânica. A fixação externa do tubo na pele é indicada. e após o término do procedimento cirúrgico, o tubo deve ser reposicionado para orotraqueal.
RESULTADOS: Este novo dispositivo proposto, não alterou as complicações mais comuns já relatadas na literatura. Porém, reduziu a chance de acidentes relacionados ao tubo e diminui o impacto da cicatriz.
CONCLUSÃO: O dispositivo deve ser capaz de auxiliar o cirurgião a realizar a intubação submentual sem maiores dificuldades, acelerando o tempo de realização da técnica e aumentando seu uso em detrimento da traqueostomia no manejo das vias aéreas.
OBJETIVO: Relatar caso de reabilitação de sequelas de fratura panfacial.
MÉTODO: Realizado acompanhamento da admissão até alta hospitalar e retorno.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A fratura panfacial envolve o osso frontal, o terço médio e a mandíbula, ou ao menos duas dessas regiões. Essas lesões apresentam desafio no manejo para evitar sequelas. Sequelas após fraturas maxilofaciais são frequentes e podem afetar qualidade de vida.
RESULTADOS: Paciente sexo masculino, 24 anos, acidente de moto com fratura panfacial. Devido à cominuição maxilar e nasal, optou-se por redução incruenta destes. Posteriormente, constatou-se presença de fístulas oroantral e oronasal, perda de projeção maxilar à direita e laterorrinia. Foi planejada reabilitação com fechamento de fístulas (retalho de músculo bucinador), correção da região nasal (rinosseptoplastia e uso de enxerto costocondral) e maxilar (enxerto da crista ilíaca). Paciente apresentou fechamento adequado das fístulas, ganho de projeção maxilar à direita e atenuação na laterorrinia.
CONCLUSÕES: Correção de sequelas em face é um desafio, principalmente em traumas envolvendo múltiplas fraturas. Tratamento multidisciplinar é necessário.
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