Os primeiros relatos de uma doença com prognósticos clínicos semelhantes no ser humano aos da dengue estão relatados na Enciclopédia Médica Chinesa da Dinastia Jin (265-420 AD). A doença é endêmica em países da África, Américas, Ásia, Caribe e Pacífico. A dengue é considerada uma enfermidade viral reemergente, com uma estimativa de quase 400 milhões de novas infecções por dengue por ano no mundo. Na atualidade a dengue atinge bilhões de pessoas que habitam em áreas de risco de infecção apresentando manifestações clínicas, como febre, erupção cutânea, dor ocular e hemorragia. A dengue é motivo de preocupação sanitária e ambiental em inúmeros países mundo, particularmente em países tropicais e subtropicais onde os mosquitos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus estão existentes no meio ambiente destas localidades. A transmissão desse vírus no ser humano, é conhecida como transmissão horizontal, dá-se através da picada de fêmeas infectadas de uma ou outra das duas espécies de mosquitos. No presente artigo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica para compreensão e análise do objeto de estudo em artigos científicos e normas técnicas. A caracterização da transmissão e sintomas da dengue é de suma importância para a implementação ideal de novos programas de controle e prevenção de políticas públicas na sociedade, incluindo campanhas de controle junto à sociedade. Fornecendo descrição que possam auxiliar no combate da transmissão da dengue e na preparação para resposta a surtos e permitir a detecção precoce de notificações e respostas atempada nas áreas de incidência de dengue.
A qualidade da água no rio Piracicaba foi avaliada usando o banco de dados de 2007 a 2017 do Instituto de Gerenciamento de Água de Minas Gerais (IGAM) nas cidades de Rio Piracicaba, João Monlevade e Nova Era. O levantamento das áreas dos respectivos municípios foi realizado no sistema IDE-Sisema com um mapeamento para 2005 do IBGE e outro para 2015 do IBAMA. A qualidade da água do rio está na classe média de acordo com o cálculo do Índice de Qualidade da Água, IQA. Turbidez, Coliformes e E. coli tiveram a maior influência no sistema. As concentrações de E. coli no trecho monitorado estiveram acima do limite recomendado em 80% das amostras. O ponto RD026 foi classificado como mesotrófico e os pontos RD025 e RD029 como oligotróficos. A partir do ano de 2013 houve um incremento no total de nutrientes N e P. Os mapas gerados indicaram um aumento na área de 898,67ha em João Monlevade, 475,1ha em Rio Piracicaba e 171ha em Nova Era e o resultado foi inversamente correlacionado com a qualidade da água.
Uma das necessidades básicas para a sobrevivência do ser humano é o consumo de água potável, uma vez que além de ser usada para beber também é indispensável na preparação de alimentos e em processos de higiene e limpeza. Por isso, é necessário que a água esteja dentro dos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde (MS), que atribuiu à Portaria 518, de 25 de março de 2004, o controle e a vigilância da qualidade da água. O presente estudo teve como objetivo principal propor um processo alternativo para a remoção do ferro (Fe) nas águas da nascente Serra do Andrade – Minas Gerais, por meio de filtração adsortiva com a aplicação do material adsorvente (zeólita). Como referencial teórico, foi estabelecido um diálogo entre os autores que trouxeram uma carga de informações importantes para esta área de pesquisa, tais como Simão et. al (2020), Vistuba (2010), Carmo (2013), e Cali e Costa (2020). Os procedimentos metodológicos escolhidos para possibilitar o estudo foram, primeiramente, análise documental para coleta de dados, prática para a coleta de amostras da água na primeira e segunda fase do estudo e uma análise final da pesquisa. Foi realizado um estudo prático sobre o uso da zeólita na tentativa de remover íons de ferro na forma de precipitados. Como resultados obtidos, foi possível perceber a importância de novas fontes alternativas de remoção e controle do ferro em águas principalmente naturais e ainda, pode-se dizer que o material adsorvente estudado, zeólita, mostrou-se muito eficiente na remoção do Fe.
A interdisciplinaridade viabiliza a permuta entre inúmeras áreas do conhecimento cientifico. Em seus cenários evidencia-se: interdependência entre temáticas, relevância da perspectiva, interação, diálogo e reciprocidade entre as múltiplos saberes. O geoprocessamento se harmonizar aos cenários da interdisciplinaridade, pois, abrange: a Informática, a Geografia, Cartografia, Matemática, lógica e outras temáticas educacionais. O objetivo deste estudo é apresentar resultado de um projeto de mapeamento epidemiológico que utilizou geoprocessamento e a informática para produzir análise espacial. Trata-se do projeto mapeamento da epidemia de Covid 19 no espaço geográfico do município de João Monlevade, Minas Gerais, realizado por discente do curso de Engenharia Ambiental da Universidade do estado de Minas Gerais – UEMG. Para isso, foram coletados dados dos casos confirmados e óbitos na Secretaria de saúde Municipal da cidade. Foram feitos mapeamentos da propagação espacial da doença no software QGIS 3.1, no qual verificou-se possíveis causas estruturais que contribuíram para a propagação da doença. Os resultados obtidos pelo mapeamento possibilitaram identificar estruturas de mobilidade humana concentradas em alguns municípios da região do Médio Piracicaba. Conclui-se que o mapeamento dos dados da COVID-19, possibilitou analisar fatores demográficos, levando em conta que as geotecnologias e técnicas de geoprocessamento, mostram-se como ferramentas primordiais para análise do território e o entendimento de possíveis causas da difusão da doença.
Geotechnologies were widely used during the pandemic period. The use of geotechnologies was not restricted to monitoring, controlling, and combating the pandemic. Research published in Brazil and worldwide has revealed the usefulness of geotechnologies for education, tourism, and waste management. Naturally, geotechnologies have also been widely used in the geovisualization of COVID-19. This research aims to offer a solution capable of providing public managers with current and easy-to-interpret information for monitoring, controlling, and developing effective public policies to combat the pandemic. The research presents two interactive dashboards that are easy to use, updatable in real-time, and offer multiple space-time analyses of COVID-19. These dashboards contribute to developing effective public policies to combat the COVID-19 pandemic and other epidemiological phenomena and cover the technological gap for geovisualization technologies that simultaneously analyze space and time. The developed dashboards have features that allow analyzing the space-time evolution of COVID-19, taking into account patient information. This is relevant news for coping with the pandemic, as age and comorbidity correlate with the chances of hospitalization and death from COVID-19. Another point of originality is the possibility of analyzing the evolution of the pandemic around specific spatial geometries. This functionality is highly relevant to ensure flexibility in planning policies to combat the pandemic for critical locations, such as, for example, around hospitals, shopping malls, avenues, highways, neighborhoods, and more vulnerable communities.
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