Objetivo: Relatar o benefício do treinamento muscular inspiratório em um paciente acometido pela síndrome de Guillain-Barré com desmame difícil da ventilação mecânica, internado na UTI de um hospital da rede pública estadual de Salvador-BA. Descrição do caso: Paciente previamente hígido e independente, admitido na UTI com diagnóstico de Síndrome de Guillain-Barré. Durante a internação apresentou pneumonia associada à VM e foi submetido à traqueostomia precoce. Inicialmente, a força muscular inspiratória foi de -70cmH2O, porém, apresentou piora progressiva do quadro com deterioração da força desses músculos, cujo valor baixou para -30cmH2O em uma semana. Conforme demanda, foi submetido a um protocolo de treinamento muscular respiratório de resistência para pacientes traqueostomizados com base na desconexão da ventilação mecânica por tempo pré-determinado e uma avaliação temporal era realizada a fim de analisar o tempo máximo resistido pelo paciente, sem que o mesmo apresentasse sinais de fadiga ou falência muscular. O treinamento foi iniciado no dia 06 de junho e concluído em 15 de junho, com o paciente apresentando algumas falhas por desconforto respiratório ou alteração hemodinâmica, sendo posteriormente reconectado à VM e estabelecendo continuação do protocolo respeitando o tempo pré-estabelecido. A força muscular inspiratória final foi de -60cmH2O. Por ter permanecido mais de 72 horas fora da VM, recebeu alta do protocolo. Conclusão: Identificou-se melhora da resistência e força muscular inspiratória com a aplicação do treinamento muscular inspiratório, favorecendo o processo de desmame ventilatório, minimizando complicações associadas à VM e reduzindo o tempo de internação na UTI.
INTRODUÇÃO: Pacientes pós-cirúrgicos podem apresentar redução da capacidade funcional e força muscular devido as complicações pós-operatórias ou do internamento hospitalar. Porém, até o momento pouco se sabe sobre o estado funcional de indivíduos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cirúrgica. OBJETIVO: Verificar a força muscular periférica e a capacidade funcional de indivíduos no pós-operatório internados em uma UTI cirúrgica. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, do qual participaram 72 pacientes admitidos na UTI cirúrgica com idade ≥18 anos, de ambos os sexos, no período pós-operatório. Os critérios de exclusão foram os casos onde os pacientes estivessem: hemodinamicamente instáveis, com desordem cognitiva ou com comunicação limitada que comprometesse a acurácia do registro de dados e aqueles que se recusaram a participar da pesquisa. A avaliação da capacidade funcional foi realizada através da medida de independência funcional, a força muscular através do Medical Research Council. RESULTADOS: A média de idade 51.2 ± 19 anos, sendo 35 (46,8%) do sexo feminino. A média da capacidade funcional foi 95,7 ± 21,3, sendo que 40 (55,6%) dos pacientes apresentaram dependência modificada (assistência de até 25% das tarefas) e 28 (38,9%) independência completa/modificada. A mediana da força muscular periférica foi 58 (48-60). A mediana do tempo de permanência na UTI foi 4 (2-7) dias. O tempo de permanência na ventilação mecânica foi de 24 horas para a maioria dos indivíduos 46 (63,9%). CONCLUSÃO: A força muscular periférica dos pacientes internados em UTI cirúrgica no pós-operatório não foi encontrada alterada. No entanto, grande parte dos pacientes apresentaram limitações funcionais.
Objective: To correlate the respiratory muscle strength and functional capacity in patients with CF. Method: Cross-sectional study in adults with cystic fibrosis. Sampling data were cataloged in Microsoft Office Excel 2007 and the variables analyzed by SPSS version 20.0 using the Student t test and the Spearman coefficient. The level of significance adopted was p < 0.05. Results: We assessed 35 patients with cystic fibrosis (44.6 ± 19.0 years), the great majority of patients in FC (n=22) did not present weakness of the inspiratory muscles (MIP-90,7 ± 27.4 cmH2O). It was not found statistically significant differences only between the adult and elderly patients. There was a positive correlation between MIP and MEP and a six-minute walk test (6MWT) in participants with respiratory muscle weakness and in the elderly. There was statistically significant difference between the averages of the distance covered on the 6MWT and the maximal respiratory pressures with the average of what was envisaged for these variables. Conclusion: All groups presented limitation of respiratory strength and functional capacity. The correlations between the respiratory pressures with the 6MWT were low and small in adults and individuals without respiratory muscle weakness; moderate to high in the elderly; small to moderate in women; small and negative in men; and high in patients with respiratory muscle weakness.
Objective: To correlate the respiratory muscle strength and functional capacity in patients with CF. Method: Cross-sectional study in adults with cystic fibrosis. Sampling data were cataloged in Microsoft Office Excel 2007 and the variables analyzed by SPSS version 20.0 using the Student t test and the Spearman coefficient. The level of significance adopted was p < 0.05. Results: We assessed 35 patients with cystic fibrosis (44.6 ± 19.0 years), the great majority of patients in FC (n=22) did not present weakness of the inspiratory muscles (MIP -90,7 ± 27.4 cmH2O). It was not found statistically significant differences only between the adult and elderly patients. There was a positive correlation between MIP and MEP and a six-minute walk test (6MWT) in participants with respiratory muscle weakness and in the elderly. There was statistically significant difference between the averages of the distance covered on the 6MWT and the maximal respiratory pressures with the average of what was envisaged for these variables. Conclusion: All groups presented limitation of respiratory strength and functional capacity. The correlations between the respiratory pressures with the 6MWT were low and small in adults and individuals without respiratory muscle weakness; moderate to high in the elderly; small to moderate in women; small and negative in men; and high in patients with respiratory muscle weakness.
A assistência à saúde das crianças nos últimos anos vem se modificando e tornando-se prática constante e de extrema atenção pelo profissional da área da saúde. Desse modo, o fisioterapeuta deve oferecer suporte tanto as crianças quanto aos pais, assim como orientação aos genitores, de forma que estes possam ajudar no tratamento. O objetivo deste estudo foi descrever o conhecimento de mães de crianças internadas em um hospital público com relação às atividades desenvolvidas pelo serviço de fisioterapia as quais os seus filhos são submetidos e verificar, através de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, a interação mães/fisioterapeutas no tratamento de crianças hospitalizadas. Foi utilizada uma amostra de 25 indivíduos selecionados pelo método de amostragem por conveniência, sendo estes, mães de crianças hospitalizadas submetidas a práticas da fisioterapia respiratória. O instrumento utilizado para a pesquisa foi um questionário autoexplicativo e a análise dos dados foi feita em três etapas: pré-análise, exploração do material e Interpretação dos depoimentos e categorização por inferência de conteúdos semelhantes. Conclui-se que as mães de crianças internadas demonstraram conhecer o tratamento fisioterapêutico empregado em seus filhos, salientando a importância deste tratamento e de uma boa interação no trinômio fisioterapeuta-paciente-pais.
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