Objetivo: O estudo objetivou averiguar como a credibilidade da fonte (CF), a relação parassocial (RP) e o uso das mídias sociais (UMS) relacionam-se com a intenção de comprar serviços hoteleiros endossados por influenciadores digitais do Instagram.Método: Baseado em uma amostra de 660 respondentes, realizou-se a Regressão Linear Múltipla e o Teste de Moderação pela Macro PROCESS de Hayes.Originalidade/Relevância: Apesar dos construtos já terem sido estudados sob outras óticas, especialmente a CF e a RP, não haviam sido averiguados em conjunto, tampouco tratando da compra de serviços hoteleiros. Além disso, a pesquisa dá ênfase à solidificação conceitual do UMS.Resultados: Os resultados indicaram que os influenciadores são mais persuasivos quando avaliados enquanto fontes confiáveis e fisicamente atraentes. O mesmo ocorre quando há uma relação unilateral de afeto entre endossante e espectador. Entretanto, o uso mais assíduo das mídias sociais atenua e negativa estas inferências.Contribuições teóricas: Acredita-se que a atratividade pode não ser uma dimensão da credibilidade da fonte em se tratando dos influenciadores digitais. Além disso, em um contexto de comunicação online o sentimento de afinidade da relação parassocial pode não ser suficiente para tornar os endossantes persuasivos. Finalmente, apresenta discussões adjacentes ao uso das mídias sociais que contribuem para o seu amadurecimento teórico.Contribuições para a gestão: A principal revelação gerencial deste estudo está na constatação de que os indivíduos com maior utilização das mídias sociais podem aparentar mais ceticismo, criticidade e indiferença quanto aos anúncios dos influenciadores.
O emprego da ‘sustentabilidade’ enquanto fator de diferenciação mercadológica tem sido recorrente entre os destinos turísticos. Entretanto, a imagem destas localidades não está alheia à influência de fatores externos, como a cultura. Em países com dimensões territoriais amplas, como o Brasil, este fenômeno tende a ser ainda mais evidente. Isto porque, em termos culturais, não existe somente um, mas cinco diferentes ‘Brasis’ (Ribeiro, 1995). Assim, esta pesquisa se propõe a analisar como a imagem da sustentabilidade de destinos turísticos pode ser influenciada pelas características culturais das sub-regiões de origem dos consumidores brasileiros. O caráter inovador do estudo decorre da adoção de uma abordagem idiográfica das dimensões culturais de Hofstede (1980). Foram realizados cinco grupos focais com indivíduos de nacionalidade brasileira, nas diferentes regiões culturais do país, cujos dados foram analisados por meio da técnica da análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que, das cinco sub-regiões analisadas, o ‘Brasil Sulinas’ apresentou maior discrepância quanto à imagem da sustentabilidade de destinos turísticos. Fato este atribuído a uma maior propensão a valores correspondentes a índices elevados de masculinidade e baixa aversão a incertezas. Já os consumidores das demais sub-regiões tenderam a demonstrar padrões de pensamento semelhantes entre si, mas contrários ao ‘Brasil Sulinas’.
O objetivo deste estudo foi mensurar qual influência o consumo socialmente responsável (CSR), a influência social (IS) e os hábitos alimentares do turista (HAT) poderiam exercer sobre a intenção de visitar destinos ecogastronômicos. Portanto, sua natureza foi quantitativa, com estratégia de pesquisa survey online. Os dados, por sua vez, foram tratados com regressão linear múltipla. Os resultados indicaram que a demanda constituinte deste segmento é influenciada apenas pelas escolhas alimentares e rituais gastronômicos dos visitantes nas destinações (HAT). Embora estes destinos se proponham a ser mais sustentáveis, a responsabilidade socioambiental dos consumidores (CSR) não influencia, neste caso, a tomada de decisão. Para mais, a influência de outros indivíduos ou grupos (IS), por meio do qual se molda o comportamento alimentar, também não se constitui como um fator determinante. Em face ao exposto, apesar destes destas localidades se proporem a ser mais responsáveis ecologicamente, além de preocupadas com as questões sociais, estes atributos parecem não ser tão importantes quanto as escolhas alimentares dos consumidores turísticos. Este achado, portanto, é a principal contribuição do estudo.
Prazer de uso e diversão: elementos ignorados ou demasiadamente sofisticados do bom design? Joy of use and fun: ignored of over sophisticated elements of the good design?
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